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segunda-feira, 6 de junho de 2016

Vulcões

Licancabur - Atacama
Há pessoas que viajam para descansar e relaxar, outras para aprender e outras para aumentar o nível de adrenalina em busca de aventuras. Alguns lugares no mundo se enquadram perfeitamente para esse tipo de pessoas, que gostam de se arriscar. Um desses lugares são os vulcões... Afinal, quem não gostaria de ver um vulcão em erupção? Eu acharia o máximo, mas para algumas pessoas isso é a mais pura insanidade.

Os vulcões são registros vivos da força e da instabilidade da Terra, neles é possível perceber como o planeta é ativo e, de certa forma violento; em resumo, como o planeta é dinâmico. São eles os responsáveis pela renovação e pela formação da superfície terrestre; a seus pés, o solo é mais fértil porque a lava contém minerais trazidos do interior profundo da crosta terrestre e historicamente comunidades e cidades inteiras sempre se instalam ali, mesmo correndo algum risco em caso de nova erupção.

Fonte: http://ciencia-hoje.webnode.com.br/products/tudo-sobre-vulcoes/

No mundo todo há uma grande quantidade de vulcões ativos, alguns em plena atividade, como o Kilauea no Havaí outros apenas adormecidos, como o caso do Monte Vesúvio em Nápoles. Outros provocando caos na aviação, como o Eyjafjallajokull, na Islândia em 2010. E outros reduzindo a atividade turística da região, como o vulcão Cabulco nos Andes chilenos, que interferiu um bocado no turismo de Bariloche em 2015. Mesmo distantes deles, podemos sofrer consequências de uma grande erupção, um vulcão ativo pode alterar um pouco o clima do planeta devido a quantidade de cinzas que lança na atmosfera por exemplo. Mas, apesar dos transtornos tem aumentado o número de turistas que desejam conhecer essas maravilhas de perto, há até um livro sobre o assunto (Turismo de Aventura em Vulcões, da Ed. Oficina de Textos).

Na história há relatos de grandes catástrofes provocadas por vulcões como o caso da cidade de Pompéia soterrada pelas cinzas do Vesúvio e, há pouco mais de um século, a Ilha de Java praticamente destruída pela força do Krakatoa. Nos dias de hoje, todos os maiores vulcões do mundo são monitorados de perto; qualquer sinal de atividade pode significar a evacuação das cidades ao redor, visando minimizar as perdas humanas, mas não as perdas materiais.


Pompéia
Não é de hoje que os vulcões são atrações turísticas e em alguns países, eles são parte das atrações locais. Bem, posso ser chamada de louca, mas eu tenho muita vontade de ver um vulcão em atividade, desde que de maneira segura. O mais propício para isso talvez seja o Kilauea no Havaí, que possui agências especializadas para acompanhar turistas em caminhadas pelo campo de lavas e sobrevoos (está na minha lista com certeza!!).

Alguns dos principais e mais famosos vulcões, que costumam render belas fotos em revistas de turismo são:

- Etna e Vesúvio, Itália
- Monte Fuji, Japão
- Kilauea e Mauna Loa, Hawai
- Popocatepetl, México
- Misti, em Arequipa no Peru
- Monte Pelee, Martinica

Tive o prazer de conhecer de vista três vulcões nessas minhas viagens:

- o Vesúvio, observado das ruinas de Pompéia; há um tour de 4 x 4 até o cume, mas infelizmente não o fiz por falta de tempo, mas pretendo voltar;


- o Popocatepetl em Puebla no México, vi de longe e o danado estava meio escondido por nuvens;



- o Licancabur, em São Pedro de Atacama, o onipresente vulcão, visível de todas as partes da cidade e de praticamente todos os lugares que visitamos, é bastante fotogênico pois fica lindo nas fotos.




Seja onde for, os vulcões são monumentos naturais belíssimos, que quando tratados com o devido respeito rendem ótimos passeios e belas paisagens.

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