Licancabur - Atacama |
Há
pessoas que viajam para descansar e relaxar, outras para aprender e outras para
aumentar o nível de adrenalina em busca de aventuras. Alguns lugares no mundo
se enquadram perfeitamente para esse tipo de pessoas, que gostam de se
arriscar. Um desses lugares são os vulcões... Afinal, quem não gostaria de ver
um vulcão em erupção? Eu acharia o
máximo, mas para algumas pessoas isso é a mais pura insanidade.
Os
vulcões são registros vivos da força e da instabilidade da Terra, neles é
possível perceber como o planeta é ativo e, de certa forma violento; em resumo,
como o planeta é dinâmico. São eles os responsáveis pela renovação e pela
formação da superfície terrestre; a seus pés, o solo é mais fértil porque a
lava contém minerais trazidos do interior profundo da crosta terrestre e historicamente
comunidades e cidades inteiras sempre se instalam ali, mesmo correndo algum
risco em caso de nova erupção.
Fonte: http://ciencia-hoje.webnode.com.br/products/tudo-sobre-vulcoes/ |
No
mundo todo há uma grande quantidade de vulcões ativos, alguns em plena
atividade, como o Kilauea no Havaí
outros apenas adormecidos, como o caso do Monte Vesúvio em Nápoles. Outros provocando caos na aviação, como o Eyjafjallajokull, na Islândia em 2010.
E outros reduzindo a atividade turística da região, como o vulcão Cabulco nos Andes chilenos, que
interferiu um bocado no turismo de Bariloche em 2015. Mesmo distantes deles,
podemos sofrer consequências de uma grande erupção, um vulcão ativo pode
alterar um pouco o clima do planeta devido a quantidade de cinzas que lança na
atmosfera por exemplo. Mas, apesar dos transtornos tem aumentado o número de
turistas que desejam conhecer essas maravilhas de perto, há até um livro sobre
o assunto (Turismo de Aventura em Vulcões, da Ed. Oficina de Textos).
Na
história há relatos de grandes catástrofes provocadas por vulcões como o caso
da cidade de Pompéia soterrada pelas
cinzas do Vesúvio e, há pouco mais
de um século, a Ilha de Java praticamente destruída pela força do Krakatoa. Nos dias de hoje, todos os
maiores vulcões do mundo são monitorados de perto; qualquer sinal de atividade
pode significar a evacuação das cidades ao redor, visando minimizar as perdas
humanas, mas não as perdas materiais.
Pompéia |
Não
é de hoje que os vulcões são atrações turísticas e em alguns países, eles são
parte das atrações locais. Bem, posso ser chamada de louca, mas eu tenho muita
vontade de ver um vulcão em
atividade, desde que de maneira segura. O mais propício para isso talvez seja o
Kilauea no Havaí, que possui
agências especializadas para acompanhar turistas em caminhadas pelo campo de
lavas e sobrevoos (está na minha lista com certeza!!).
Alguns
dos principais e mais famosos vulcões, que costumam render belas fotos em
revistas de turismo são:
-
Etna e Vesúvio, Itália
-
Monte Fuji, Japão
-
Kilauea e Mauna Loa, Hawai
-
Popocatepetl, México
-
Misti, em Arequipa no Peru
-
Monte Pelee, Martinica
Tive
o prazer de conhecer de vista três vulcões nessas minhas viagens:
-
o Vesúvio, observado das ruinas de Pompéia; há um tour de 4 x 4 até o
cume, mas infelizmente não o fiz por falta de tempo, mas pretendo voltar;
-
o Popocatepetl em Puebla no México,
vi de longe e o danado estava meio escondido por nuvens;
-
o Licancabur, em São Pedro de
Atacama, o onipresente vulcão, visível de todas as partes da cidade e de
praticamente todos os lugares que visitamos, é bastante fotogênico pois fica
lindo nas fotos.
Seja
onde for, os vulcões são monumentos naturais belíssimos, que quando tratados
com o devido respeito rendem ótimos passeios e belas paisagens.
Nenhum comentário:
Postar um comentário