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quarta-feira, 26 de setembro de 2018

Olinda

A Praça da Matriz, visto do alto da Caixa d'água

O que fazer em Olinda? Muita Coisa!

Município vizinho ao Recife, Olinda é um polo cultural e histórico do país.
Sua história remonta a 1535 quando o povoado foi fundado pelo donatário da Capitania de Pernambuco.

Declarada Patrimônio Histórico e Cultural pela UNESCO em 1982, Olinda transpira arte e cultura, mas é no carnaval que suas ladeiras fervem com seus bonecos gigantes e com pessoas do país inteiro ao som do frevo e do maracatu, ritmos tradicionais de Pernambuco.



O centro histórico da cidade além do conjunto arquitetônico possui uma das mais belas paisagens do litoral de Recife. Do pátio da igreja matriz, é possível vislumbrar um litoral impagável. Na praça em frente à matriz, dezenas de barracas vendem a tradicional tapioca cujos sabores doces e salgados desafiam todas as possibilidades culinárias.





Na avenida principal, inúmeras lojas de artesanato local enchem os olhos do visitante. Há também muitos vendedores ambulantes de toalhas rendadas a preços bem módicos. Contudo, essas toalhas não são produzidas por artesão locais, na verdade são toalhas chinesas, que não deixam de ser interessantes, mas que você pode encontrar em qualquer outro lugar do país. As toalhas originais vendidas em lojas de artesanato são mais caras, mas a qualidade e o trabalho de um artesão local valem o custo.



A igreja matriz, a catedral de Olinda teve sua construção iniciada em 1535!!! E, apesar de ter sido reformada e ampliada por vários séculos, tem muita história naquelas paredes! Seu interior é relativamente simples e você terá acesso a um pátio com a melhor vista do litoral dentre todas as melhores vistas possíveis, mas o acesso é feito somente pela nave da igreja.







Na praça da matriz, há a caixa d’água do Alto da Sé, construída em 1934 e que hoje abriga um elevador e um mirante cuja vista é algo de mais incrível. Do alto do monumento, uma vista de 360º de toda Olinda, Recife e litoral, rende alguns suspiros e fotos incríveis.


Outro ponto bastante interessante é o Observatório do Alto da Sé, um observatório astronômico, localizado bem no meio da praça, que funciona de terça a domingo após as 16 horas, no início da noite ficam alguns pesquisadores com telescópios para a população poder admirar a lua e outro astro que esteja visível naquele dia.











O observatório foi construído em 1890 em estilo neoclássico, próximo ao local onde em 1860 o astrônomo francês Emmanuel Liais observou o primeiro cometa descoberto na América do Sul, que levou o nome de cometa Olinda. Esse observatório teve importância internacional na pesquisa realizada no século XIX sobre a distância Terra-Sol, pois foi um dos locais (dentre os vários locais determinados no mundo todo) escolhidos para observação do trânsito de Vênus cujos dados foi utilizado para cálculo (https://pt.wikipedia.org/wiki). Hoje o observatório tem importância histórica didática, pois abriga algumas fotos e equipamentos antigos, expostos no térreo e no primeiro andar. A entrada é gratuita, mas há uma urna para doações voluntárias dos visitantes.

Nós fomos duas vezes pra Olinda durante a viagem, a primeira no city tour, que deu uma visão geral do Alto da Sé, a parte alta de Olinda, onde ficam as lojas de artesanato, as barracas de tapioca e a vista mais linda; nesse dia descemos as ladeiras a pé, no percurso que fazem os foliões no carnaval e dá pra ter um gostinho do pique que aquele pessoal tem! 









Descer e subir aquelas ladeiras num sol escaldante de fevereiro, com um boneco gigante nas costas é realmente uma profissão de fé! Como adoramos o lugar, voltamos de táxi numa tarde para curtir com mais calma, ver o por do sol e subir no observatório astronômico.







Se você for apenas com o City tour, você vai caminhar pelas ruas principais e será levado a algumas poucas lojas de artesanato, uma delas com uma pequena apresentação de frevo, e terá pouco tempo para cumprir a atmosfera de Olinda.















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