Menu

domingo, 24 de junho de 2018

Museus pelo mundo... São Pedro de Atacama e Ushuaia (Parte VI)

Provando que em qualquer lugar do mundo é possível encontrar museus muito bacanas de serem visitados, aqui estão alguns bem diferentes... No Atacama, um museu do meteorito, onde podemos ver e tocar esses objetos fantásticos e em Ushuaia, um antigo presídio  de arquitetura impar que hoje abriga um museu  que conta a história do lugar... ambos imperdíveis.


São Pedro de Atacama

Museu do Meteorito

É uma coleção particular de meteoros encontrados no Deserto do Atacama. O dono desta coleção é um aficionado por meteoros, juntou uma equipe e foi atrás de vestígios da queda desses corpos celestes. Conseguiu encontrar muitos, todos foram atestados pela NASA. Resolveu então, para nossa alegria abrir um museu e expor essas maravilhas.

A visita é acompanhada por um áudio (em português!), e você vai caminhando pelas diversas vitrines entendendo um pouco mais sobre esses objetos. No final há três meteoros maiores que podem ser tocados. No final, comprei um pedacinho de um meteorozinho, o mais barato que tinha na vitrine (eu acredito que seja real, vai saber né?), mas o que vale é o simbolismo.






Funcionamento: aberto no período da manhã e à noite.

Entrada: $ 3.500 pesos chilenos por pessoa (valores de julho/2015)

Museu Arqueológico

O Museu Arqueológico é uma exposição muito interessante para quem quer conhecer um pouco mais dos antigos povos que habitaram a região, em ordem cronológica, as vitrines mostram alguns artefatos e costumes locais. Conta também a história de Gustavo Le Paige, o padre e artista que se enveredou pela arqueologia e deu início às investigações arqueológicas da cidade e também pintou um pouco do dia a dia local.





Entrada: $ 2.500 pesos chilenos por pessoa (valores de julho/2015)

Ushuaia

Museu do Presídio




A origem da cidade de Ushuaia está no antigo presídio da cidade. Que lugar seria melhor para abrigar os piores condenados da sociedade que o fim do mundo: com um frio absurdo, dificuldades de acesso, longe de tudo e todos?






O presídio foi desativado na década de 1940 e o prédio hoje abriga não só o museu do presídio, como um museu da marinha e um museu de arte também.

O prédio foi construído seguindo o estilo panopticon, com uma área central circular onde ficavam os guardas e de onde podiam ver e ter acesso fácil às celas, que ficavam em corredores que saíam desta parte central e de onde os presos não poderiam vê-los. Esse estilo arquitetônico foi concebido no século XVIII por um filosofo e jurista inglês, como sendo a forma ideal para construção de presídios, escolas e até hospitais.

Vale a pena conhecer, não só para ver a construção, mas para conhecer um pouco da história local.

Palazzo do Doge ou Palazzo Ducale – Veneza


Palazzo do Doge ou Palazzo Ducale - Vale a pena?

A primeira vez que estive em Veneza, em 2013, abri mão de visitar esse lugar, porque além de caro tinha uma fila enorme, mas na segunda vez, como já conhecia os outros pontos turísticos, resolvi aceitar o desafio e não me arrependi.

E é sim um desafio, principalmente físico, porque a construção é enorme! Localizado na Praça de São Marcos, ao lado da catedral, foi construído entre os anos de 1309 e 1424 e é um marco da arquitetura gótica veneziana. 

Por séculos foi sede do governo e da magistratura de Veneza e residência dos Doges (governantes) de Veneza e representa todo o poder e glória de uma época em que Veneza era um importante centro comercial europeu.

Com o fim da república de Veneza no século XVIII (é, Veneza foi uma república independente!), o palácio deixou de ser sede de governo, mas ainda abrigava escritórios administrativos. No Século XX, após restauro, tornou-se sede do museu e foi aberto à visitação.

O que observar?





- a fachada: em estilo gótico é linda e gratuita, uma vez que você pode vê-la da Praça de São Marcos, observe os detalhes das colunas, o mosaico em branco e rosa, a harmonia do conjunto;













- o pátio interno, uma espaçosa área, de onde se observa as belas fachadas internas e a Porta dela Carta;














- as inúmeras salas e ambientes do palácio: é tão grande que você acha que não vai conseguir ver tudo.

Algumas salas eram usadas para reuniões governamentais outras faziam parte da residência dos Doges e de suas famílias, e todas são adornadas por obras de arte belíssimas, tapeçarias e detalhes de construção de fazer qualquer arquiteto babar. 

Não deixe também de olhar para os tetos, totalmente adornados com pinturas e detalhes em dourado, vermelho, um espetáculo!







- não deixe de olhar pelas janelas destas salas e ter um vislumbre do pátio e da cidade por outros ângulos;



- os detalhes: em todas as salas e escadas e janelas tem algum detalhe imperdível. Não é possível ver todos, mas fique atento;

- a passagem pela famosa Ponte dos Suspiros, que liga o Palazzo à prisão e a própria prisão: Pequenos orifícios permitem que você veja a laguna e as embarcações e esse era o último vislumbre dos condenados à prisão, impossível não imaginar o que era passar por aquela ponte sabendo que provavelmente não mais veria a luz do dia, assustador! As celas eram escuras, pequenas e claustrofóbicas.




A  ponte dos suspiros vista de fora do palácio
Uma das portas das celas da prisão
O ingresso pode ser comprado pelo site http://palazzoducale.visitmuve.it/
Preço: EU$ 19

domingo, 10 de junho de 2018

Lençóis Maranhenses e Barreirinhas


Lençóis Maranhenses e Barreirinhas

Criado em 1981, o Parque Nacional dos Lençóis Maranhenses é um dos lugares mais incríveis que já visitamos.


Os Lençóis Maranhenses são o maior campo de dunas da América do Sul, com mais de 1500 km² de areias brancas que mudam todos os dias de acordo com os ventos. As lagoas formadas pela precipitação dão um colorido verde azulado à uma paisagem que parece estar viva.

A “base” para se visitar as dunas é a cidade de Barreirinhas, um lugarejo pitoresco às margens do rio Preguiça. Ficamos em uma pousadinha simples próxima ao centro, o que permitia caminhar a pé pela vila. Há alguns hotéis maiores, mas para chegar à vila é necessário pegar uma vã.

O clima é quente, com temperaturas médias anuais em torno dos 26°C. 

O período escolhido para a visitação ao parque é extremamente importante, o ideal é logo depois do período chuvoso (de fevereiro à maio), quando os lagos encontram-se cheios. No período de seca os lagos podem secar e uma grande parte da beleza do parque se perde.


Além de caminhar pelas dunas, tomar banho nas lagoas e ver o por do sol sentado na areia, uma forma incrível de admirar essa paisagem é fazendo um sobrevoo (acredito que essa é a melhor forma para se ter uma ideia do tamanho e da complexidade do local). 




A partir do aeroporto de Barreirinhas, você pode fazer um sobrevoo de avião, que leva por volta de 6 passageiros por vez (você pode dividir os custos com outras pessoas).







Nada como ver essas dunas e lagoas incríveis de cima!

Passeio pelo Rio Preguiça




Outro passeio super legal para se fazer na região é o tour de um dia navegando pelo rio Preguiça.







Partindo de Barreirinhas, um barco te leva até a foz do rio, parando no caminho para almoço e para conhecer o Farol Preguiças (ou Farol de Mandacaru).








Inaugurado em 1940, o farol tem por volta de 40 metros e fica na vila de pescadores de Mandacaru; logo que você desce do barco, você é cercado por crianças que começam a te contar a história do local, não adianta tentar dispensá-los, eles vão te seguir até a entrada do farol e vão esperar você sair para continuar, tudo em troca de alguns trocados.




São 160 degraus para chegar ao topo, mas vai valer a pena, pois a vista que se descortina é linda.














Na volta, ainda dá pra curtir o por do sol em Barreirinhas, um final perfeito para o dia.