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terça-feira, 21 de abril de 2015

Teotihuacan





O complexo arqueológico de Teotihuacan também conhecido como Cidade dos Deuses, é composto por inúmeros edifícios e pirâmides, e está localizado no município de San Juan de Teotihuacan, há uns 40 km quilômetros da Cidade do México.






Contratamos esse e outros passeios no quiosque de informações turísticas ao lado da Catedral, no Zócalo, área central da cidade. Tivemos um guia apenas para a gente, num carro comum, nada de vans lotadas ou ônibus e nosso guia-motorista foi nos explicando tudo; o bom de um guia individual é que você não fica preso a um horário pré-determinado.




Ao chegar ao complexo arqueológico, visitamos uma loja de artesanatos onde nos explicaram sobre o mezcal, uma bebida local, sobre o artesanato e sobre o uso da obsidiana, usada desde o auge de Teotihuacan; compramos alguns objetos de pedra e obsidiana. No sítio arqueológico, o guia nos perguntou se queríamos que ele entrasse junto para explicações, mas optamos por andar sozinhos e assim pudemos observar tudo no nosso ritmo.













Logo na chegada você vê a Pirâmide do Sol, essa aí do lado, a maior delas, uma construção magnífica datada do século 2 dC. Com mais de 60 metros de altura e mais de 240 degraus, é a terceira maior pirâmide do mundo. Subir nela é cansativo, mas diria que é obrigatório, pois o visual lá de cima é mágico, de lá você vai poder ver todo o complexo de construções, a via principal e a Pirâmide da Lua.
É uma subida difícil... 
...mas vale muito a pena!
Olha lá a Pirâmide da Lua, vista de cima da Pirâmide do Sol










A Pirâmide da Lua é um pouco menor que a do Sol, mas não menos imponente. Nela, você poderá subir até a metade, mais ou menos, pois, devido ao desgaste, a parte superior está fechada. Mas dali é suficiente para avistar a Pirâmide do Sol logo em frente.


E lá está a Pirâmide do Sol, vista desde a Pirâmide da Lua.






Outra construção fabulosa é o Templo de Quetzalpapálotl, próximo à Pirâmide da Lua, todo adornado com pinturas.









Andamos por toda a Calçada dos Mortos e observamos todas as construções, como é bonito!



A civilização associada a esse complexo é conhecida como Teotihuacana e, acredita-se que em seu auge, a cidade abrigou mais de cem mil pessoas. A cerâmica local e os instrumentos de obsidiana foram muito importantes para a economia da cidade. Os
Astecas podem ter sido influenciados por essa cultura.










Na saída visitamos o Jardim Botânico anexo ao sítio arqueológico e o museu, com peças e partes de relevos que foram encontradas durante as escavações locais.











Para mais informações, consulte os sites:



(fonte do mapa: maravillas.betapersei.com)

sexta-feira, 10 de abril de 2015

A cidade do México e suas belezas...

Catedral, vista a partir do Templo Mayor
A cidade do México é uma cidade bem grande, com população de mais de 8 milhões de habitantes e cheia de contrastes sociais. Como qualquer cidade desse porte, vê-se pobreza e riqueza numa mesma cena. Não é aconselhável ao turista se enveredar pelos bairros da periferia, até porque, os principais locais de visitação ficam mais próximos ao centro mesmo, mas, se quiser visitar algum bairro mais distante, apenas tome alguns cuidados, aqueles que temos que tomar aqui em São Paulo também e com certeza tudo sairá na maior tranquilidade. As pessoas são muito simpáticas e afetuosas e estão sempre dispostas a te ajudar e dar informações.





Ficamos hospedados num hotel muito próximo da Plaza Central ou Zócalo no Hotel Hampton Inn by Hilton. Bom, bonito e com um bom restaurante.



Todos os dias íamos a pé até a Zócalo, onde fica a Catedral, uma belíssima obra, que foi construída sobre parte das ruinas do Templo Mayor, construção asteca destruída pelos colonizadores. Ao lado da catedral fica um estande de informações turísticas onde é possível contratar passeios de maneira muito prática e confortável, inclusive com guias pessoais em carros próprios, com preços dentro do esperado. Contratamos passeios para Teotihuacan, Catedral de Nossa Sra. de Guadalupe, alguns pontos turísticos da cidade, Puebla, e Cuernavaca e Taxco.



Templo Mayor




O sítio arqueológico do Templo Mayor, a antiga Tenochtitlán, fica ao lado dessa catedral e pode (na verdade deve) ser visitado. 







É uma série de prédios e esculturas que foram construídas em várias fases. 

Em seu auge, esse templo deve ter sido maravilhoso, pois vê-se como deve ter sido ricamente adornado e colorido. O Templo foi destruído por volta de 1521 e sobre seus restos foram construídas as casas dos conquistadores. 








Com o tempo, a cidade do México foi sendo construída sobre os escombros e a memória do Templo quase se perdeu, ser encontrada apenas em 1978, quando um monolito foi encontrado e então, após meses de escavações os edifícios foram enfim revelados. 





Tantas foram as peças encontradas que, na década de 80 foi criado o Museu do Templo Mayor, ao lado do sítio arqueológico.Esse sítio arqueológico é imperdível, tanto pela sua beleza e história, quanto pela facilidade, pois fica há passos do Zócalo e de estações de metro.








Próximo dalí, seguindo pela Av. Francisco I. Madero, chega-se até o Palácio de Belas Artes, ao Parque Central Alameda e, continuando pela Av. Juarez, chega-se ao Monumento à Revolução, uma construção no meio da praça que é um point para os jovens, pois tem umas fontes de água onde todos podem brincar , com um elevador, que permite um belo visual da cidade (confesso que senti medo no elevador hehehe). 

Veja as fotos abaixo...






Caminhar pelo Centro é muito gostoso, muitas lojas, movimentos, gente pra todo lado. Inclusive aos domingos. Diferentemente do centro de São Paulo que fica meio morto nos finais de semana, na Cidade do México “ferve” de gente. Muitas das ruas principais são fechadas para ciclovias e as famílias vão em peso para as ruas. É bonito de ver.


Algo que chamou nossa atenção foram os táxis elétricos, financiados pelo governo. 
A cidade do México é, devido à sua localização e ao excesso de veículos, bastante poluída. Há muitos programas para diminuição da poluição: vistorias, fiscalização. Acho que funciona, porque apesar dos carros bem velhinhos, não vi nenhum soltando um "fumacerão" preto, como vemos por aqui. Um desses programas são os táxis elétricos, que, claro, tivemos que andar uma vez.


Coyoacan e o Museu Frida Kalo


O bairro de Coyoacan, próximo do Campus da Universidade Autônoma do México  (que visitamos também), lembra um pouco o bairro de Vila Madalena em São Paulo, com muitos bares e restaurantes, lojas de artesanatos, uma linda praça central, um viveiro e o Museu Frida Kahlo.







Campus da Universidade



Frida Kahlo foi uma artista mexicana do início do século 20, que estava à frente de seu tempo. Teve Paralisia, sofreu, aos 18 anos, um acidente que quase lhe tirou a vida, lhe impediu de ter filhos, obrigou-a a usar coletes ortopédicos, sofrimento que foi retratado em inúmeros quadros, mas, mesmo assim tornou-se uma das maiores artistas do século 20, e os mexicanos a adoram. 




O museu fica na casa onde morou com seu marido, o também artista Diego Rivera e onde também ficou hospedado o revolucionário russo Leon Trotsky. As obras de Frida mostram toda a angústia, sofrimento e depressão pelo qual ela passou durante a vida. O fato de não poder ter filhos também aparece muito em suas pinturas.

O museu, além de obras da pintora, tem móveis roupas e utensílios de uso pessoal (não pode tirar fotos dentro do museu).