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domingo, 30 de setembro de 2018

Onde comprar produtos eletrônicos em Nova York?



Onde comprar produtos eletrônicos em Nova York?

Para comprar eletrônicos, a mais famosa e comum é a Best Buy, tem várias espalhadas pela cidade, próximas ao metrô, fácil de encontrar. Para comprar aqui, é necessário que você tenha feito uma boa pesquisa de preços antes mesmo de sair do Brasil, muitas vezes convertendo a moeda e o fato de não ter a garantia, já que você está comprando no exterior, não vale a pena comprar, melhor pela internet ou em lojas brasileiras mesmo.

Mas por outro lado, nos EUA você vai encontrar produtos que ainda não chegaram por aqui, aí sim, vale a pena comprar. Nós compramos o Google Chromecast, pois depois de pesquisarmos o preço, consideramos que valia a pena.

Por puro acaso, entramos numa outra loja de eletrônicos e, essa sim, tem muitos produtos a preços bons: a B & H.

É uma loja enorme, com tudo que você imaginar em eletrônicos, fotos, som, acessórios. Achamos os preços bem melhores que os da Best Buy. O que dificulta é que só tem uma loja e é preciso andar um pouquinho pra chegar. Fica na 420 9th Ave. at 34th St., Garment District. O site é: http://www.bhphotovideo.com/.

Mumbai



Mumbai

Mumbai (antiga Bombaim ou Bombay) é a capital econômica da Índia e maior cidade do país, com mais de 12 milhões de pessoas só no centro urbano, sendo um grande centro comercial e industrial no país. Apresenta também grande movimentação portuária.

É uma mescla de riqueza e pobreza, feio e bonito... típico da Índia!





É sede das grandes corporações indianas como a Tata, e da maior indústria mundial de cinema, a grande Bollywood, que concorre diretamente com Hollywood.

É um típico centro urbano indiano, com um trânsito caótico, muita, mas muita gente nas ruas, vacas caminhando tranquilamente, pobreza, lixo e todo o pacote que vem junto.





O que fazer em Mumbai?

- admirar o Portal da Índia, um monumento em basalto com mais de 25 metros de altura, construído para festejar a visita do Rei Jorge V e de sua esposa, a Rainha Maria, que visitaram a Índia em 1911. Fica perto do cais de onde saem as embarcações para visitar a Ilha Elephanta, em frente ao Hotel Taj Mahal.



- admirar a bela fachada do Hotel Taj Mahal, que foi inaugurado em 1903; um luxo só que já teve como hóspedes grandes personalidades artísticas, representantes da realeza europeia e chefes de estado.

- o skyline a partir de um passeio de barco pela baia, um belo visual de onde se vê o Hotel Taj Mahal, o Portal da Índia, as embarcações pesqueiras e de turismo, gaivotas e mergulhões.




- visitar o Museu Chhatrapati Shivaji Maharaj Vastu Sangrahalaya (antigo museu Príncipe de Gales das Índias Ocidentais); principal museu de Mumbai, com uma bela coleção de arte, arqueologia e história.



- Kamala Nehru e Mani Bhavan, casa onde Mahatma Gandhi viveu quando morou em Mumbai, museu com livros, objetos e história da vida de Mahatma Gandhi.


- jantar e se divertir no Leopold, restaurante que ficou famoso por ter sido palco de um ataque terrorista há alguns anos. Hoje é bem seguro e animado, fique tranquilo!



- Estação de trens Chhatrapati Shivaji, a principal de Mumbai, é enorme e absurdamente movimentada, diariamente são milhares e milhares de pessoas em suas plataformas; tem uma arquitetura incrível e, ao cair da noite, a iluminação dá um ar especial ao local. Em frente a ela, tem até uma plataforma para os turistas tirarem suas fotos no melhor ângulo. Vale a pena passar por lá no final da tarde.





- Ilha Elephanta: veja o post exclusivo sobre esse monumento.



Caruaru e Nova Jerusalém



Caruaru e Nova Jerusalém

Ah, Caruaru! Capital do forró, dos bonecos de barro de Mestre Vitalino, da feira de Caruaru, da banda de pífanos, dos cordéis, do “maior” São João do Brasil, de Austregésilo de Athayde.

Caruaru fica a 130 km de Recife no Agreste Pernambucano, é polo médico-hospitalar e turístico da região e é a maior cidade do interior de Pernambuco.

Possui relevo movimentado e faz parte da província geoambiental da Borborema; é cortado por rios perenes; o clima é o semiárido, com verões quentes e secos e invernos amenos e relativamente chuvosos. A vegetação típica é a caatinga.

Na cidade, conhecemos dois locais emblemáticos: o Museu do Barro e a Feira de Caruaru.

Museu do Barro


O Museu do Barro Espaço Zé Caboclo possui espaços destinados tanto à música quanto ao artesanato.






Na música, há salas com objetos que pertenceram ao rei do baião, Luiz Gonzaga, sempre com suas músicas tocando ao fundo. Luiz Gonzaga nasceu em Exu, no Pernambuco em 1912; é uma bela homenagem ao artista que tanto representa o nordeste brasileiro. Ainda na música, noutra sala há uma homenagem a fabulosa Elba Ramalho, com roupas utilizadas em shows, fotos, adereços. Elba nasceu na Paraíba e é uma grande representante da música popular brasileira e dos ritmos nordestinos.



No segundo andar do museu, ficam as salas destinadas às obras em barro, muito típicas dessa região, com muitas obras de Mestre Vitalino, Abelardo Rodrigues e outros artesão do Alto Moura. 



As esculturas em barro sempre retratam figuras do dia a dia, como barbeiros, padres, cangaceiros, animais e outros. É um museu que vale a pena conhecer.


Feira de Caruaru

Com mais de 200 anos de existência, a Feira de Caruaru é uma das maiores feiras livres do Brasil e hoje é Patrimônio Cultural Imaterial Brasileiro. O local começou como ponto de parada de vaqueiros que conduziam o gado entre o interior e o litoral do Estado. 





São centenas de barracas onde é possível encontrar de tudo e mais um pouco: artesanato, roupas, alimentos, há uma área destinada apenas para os produtos “chineses”, aquelas coisinhas que encontramos em todos os lugares, coisinhas que só se encontra numa feira no nordeste. De um modo geral há sempre centenas de barracas em funcionamento, mas há alguns dias especiais, onde todas as barracas estão vendendo, verifique os dias no portal da feira (http://feiradecaruaru.com/portal/).


Luiz Gonzaga resumiu muito bem o que é essa miscelânea de culturas na música A Feira de Caruaru...

A Feira de Caruaru,
Faz gosto a gente vê.
De tudo que há no mundo,
Nela tem pra vendê,
Na feira de Caruaru.
Tem massa de mandioca,
Batata assada, tem ovo cru,
Banana, laranja, manga,
Batata, doce, queijo e caju,
Cenoura, jabuticaba,
Guiné, galinha, pato e peru,
Tem bode, carneiro, porco,
Se duvidá... inté cururu.
Tem cesto, balaio, corda,
Tamanco, gréia, tem cuêi-tatu,
Tem fumo, tem tabaqueiro,
Feito de chifre de boi zebu,
Caneco acuvitêro,
Penêra boa e mé de uruçú,
Tem carça de arvorada,
Que é pra matuto não andá nú.
Tem rêde, tem balieira,
Mode minino caçá nambu,
Maxixe, cebola verde,
Tomate, cuento, couve e chuchu,
Armoço feito nas torda,
Pirão mixido que nem angu,
Mubia de tamburête,
Feita do tronco do mulungú.
Tem loiça, tem ferro véio,
Sorvete de raspa que faz jaú,
Gelada, cardo de cana,
Fruta de paima e mandacaru.
Bunecos de Vitalino,
Que são cunhecidos inté no Sul,
De tudo que há no mundo,
Tem na Feira de Caruaru.

Saímos de Caruaru por volta das 16 horas, em direção ao teatro a céu aberto de Nova Jerusalém. No caminho, um vislumbre de final de tarde do sertão nordestino e da caatinga.


O teatro de Nova Jerusalém fica no distrito de Fazenda Nova, no município de Brejo da Madre de Deus, a 202 km de Recife. É uma enorme área com diversos cenários diferentes que representam toda a história da Paixão de Cristo. Nele, a plateia é parte da apresentação e vai caminhando pelos cenários conforme a encenação vai acontecendo. Por volta de 500 atores e figurantes participam da peça que é apresentada todos os dias durante a Semana Santa e mais de 250 mil pessoas assistem o espetáculo anualmente. Ficamos com muita vontade de assistir ao espetáculo.

Esse teatro foi idealizado por Plínio Pacheco (esse aí do lado, jornalista gaúcho que se apaixonou pela filha do criador da antiga encenação da paixão de Cristo que acontecia nas ruas de Brejo da Madre de Deus na década de 1950. Após o casamento, a ideia de construir cenários que representassem Jerusalém nos anos de Cristo tomou forma e ficou mais forte e as obras começaram em 1963. Em 1968 ocorreu a primeira apresentação e desde então os espetáculos veem acontecendo ano após anos, no maior teatro a céu aberto do mundo. Plínio Pacheco acompanhou de perto, até sua morte, ano após ano toda a preparação para as apresentações anuais.

São mais de 100 mil metros quadrados: (https://www.novajerusalem.com.br/mapa-da-cidade)









Chegamos para a visita por volta das 17:30 e fomos recepcionados por um senhorzinho vestido a caráter que serviu de guia para explicar todos os cenários e tudo o que acontece ali durante as apresentações. Que energia ele tinha, no auge de seus mais de 80 anos! Corríamos atrás dele para não perder as explicações; de quebra ele ainda nos falava sobre a vegetação local: xique-xique, mandacarus, e outras espécies típicas do sertão nordestino. Tudo nesse lugar remete aos anos de Cristo, os adereços, vestimentas, construções, é uma viagem no tempo.











Com o por do sol, caminhamos para á área onde ficavam a pousada, lojas e o restaurante.
Todos nós vestimos roupas romanas de época para o jantar a caráter.











Durante o jantar servido no cenário da Santa Ceia (self service com sobremesa, incluído no pacote) houve apresentações de danças características da época de Cristo. Noite, luzes especiais, som ambiente, cenário de época, roupas de época... 


É emocionante, como a representação de tudo aquilo acaba te transportando ao passado.









Após o jantar, tiramos nossas roupas romanas e fomos assistir a uma apresentação de danças nordestinas na área da piscina (xote, xaxado, forró, quadrilha).

Saímos de lá por volta das 19h30m e chegamos por volta das 22h em Recife.

Foi um dia incrível, recomendamos a todos que façam esse passeio. Conhecer o sertão nordestino, Caruaru, ter um gostinho da cultura local na feira de Caruaru e no Museu do Barro, viajar no tempo em Nova Jerusalém, foi um dos pontos fortes da nossa viagem ao Recife.



Recife: Praia de Boa Viagem



Boa Viagem

A praia de Boa Viagem é a principal de Recife, com paisagens lindas dos recifes e uma orla ótima para caminhadas, cheias de quiosques para um petisco ou uma água de coco geladinha.

Nunca esqueça de seguir a sinalização quanto ao banho de mar, devido ao risco de ataque de tubarão!






















O bairro de Boa Viagem é onde fica a rede hoteleira principal do Recife. Há opções para todos os gostos. Nos optamos pelo Hotel Ramada, muito bem localizado, próximo à feira de artesanato, a um Wal Mart e bons restaurantes.


Nesse hotel há três tipos de quarto, nós reservamos um casal mas passamos por um upload no chek-in e acabamos com um quarto luxo, com quarto grande, sala e cozinha, realmente um luxo!

Restaurantes

Nós conhecemos vários restaurantes, mas dois deles merecem destaque, ambos de comidas regionais nordestinas:





Parraxaxá, um restaurante famoso, com self service de comidas típicas bem tradicionais e sobremesas, todo decorado com motivos nordestinos, garçons vestidos de cangaceiro e boa comida, um ambiente bem agradável.



Chica Pitanga, indicação de um das nossas guias, esse restaurante localizado bem próximo ao nosso hotel, conquistou nossos corações e estômagos de vez! jantamos por lá quase todas as noites! Um ambiente clean, bem decorado, com um bufet completo com comidas regionais e contemporâneas, sobremesas deliciosas para todos os gostos. Sabores deliciosos, excelente atendimento, preços honestos, ou seja, é o nosso indicado pois vale a pena, com certeza todos vão gostar. (http://www.chicapitanga.com.br/)



Feira de artesanato




A feirinha de artesanato fica na Praça de Boa Viagem, ao lado da Igreja da Boa Viagem, de 1743; a feira tem dezenas de barracas de artesanato e comidinhas como doces, tapiocas, lanches. Fica próximo ao mar e de outros restaurantes.







Parque Dona Lindu

O parque que fica a beira mar, foi criado em homenagem à mãe do Presidente Lula e tem projeto de Oscar Niemeyer. O parque possui parques infantis, quadra poliesportiva, pista de Cooper e skate, área de ginástica e descanso, além de teatro e galerias de arte.





Uma gostosa característica de Recife é música e a dança que estão sempre presente em todos os lugares, muito forró, baião, frevo, muito Alceu Valença e Luiz Gonzaga.