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domingo, 1 de setembro de 2019

Curitiba


O que fazer em Curitiba em três dias!

A cidade de Curitiba, capital do estado do Paraná, fica a pouco mais de 400 km de São Paulo. É uma capital, com ares de cidade pequena, e é isso que é faz tão atrativa.

Curitiba é mundialmente conhecida como uma cidade verde, bastante ecológica e agradável para se viver. Há uma infinidade de praças, parques e áreas verdes para visitar e passar bons momentos.

A cidade possui inúmeros parques, praças, museus e uma infinidade de lugares bacanas para conhecer, o que faz você precisar voltar mais de uma vez para lá (que coisa chata! Hehehe).

Já visitamos a cidade algumas vezes e, da última vez, ficamos lá por três dias e vamos contar um pouco dessa experiência. Passamos o réveillon 2018/19 por lá. Curitiba não é conhecida por grandes festejos na passagem do ano, mas a programação natalina é bastante interessante, então caso goste da época, vá alguns dias antes do natal e desfrute de apresentações de corais, exposições e paradas natalinas.

Ficamos hospedados no Hotel Radissom no bairro Batel. É um hotel mais caro, mas vale compensa pela qualidade. Quarto excelente, café da manhã de qualidade e um bom restaurante completam o cenário; no réveillon, há um jantar especial, pago a parte.


Dia 1: Jardim Botânico e Museu Niemeyer

Levantamos cedo nesse dia e fomos caminhar na bonita Praça Japão em frente ao hotel. Essa praça é adornada com cerejeiras cujas mudas vieram do Japão e é decorada com obras de inspiração oriental como o portal japonês além de jardins, lagos, fontes e a Casa da Cultura e Memorial da Imigração Japonesa de arquitetura japonesa, que possui uma loja com lembrancinhas onde eu comprei os famosos tsurus de origami e salas para cursos. É um local bastante agradável para caminhar.




Fomos então de taxi até o Jardim Botânico.

Jardim Botânico:

Inaugurado em 1991, o Jardim Botânico de Curitiba é um dos principais cartões postais da cidade. Logo na entrada, a caminho da estufa, o visitante se depara com canteiros simétricos floridos, que parecem um verdadeiro labirinto.








Acredito que muita gente já viu fotos da fachada da estufa em estilo art-noveau, inspirada num palácio inglês do século XIX (1), que abriga além de inúmeras bromélias, muitas outras plantas típicas da floresta atlântica.


O parque na verdade é uma unidade de conservação com mais de 150 mil m² que abriga uma área de preservação permanente, estufa, jardins floridos, lagos com peixes, trilhas para caminhadas e locais para descanso além de um pavilhão com o museu botânico e onde se pode comprar lembranças, artesanatos e mudas de plantas. Durante as caminhadas é possível também observar as araucárias, (árvores típicas da região sul do Brasil e um dos símbolos da cidade), imbuias, bromélias, orquídeas, além de inúmeros pássaros.

O Jardim Botânico de Curitiba é um desses lugares imperdíveis numa viagem, acredite.

O parque é muito utilizado pela população curitibana, que enche seus gramados nos finais de semana. Pudera, se eu morasse perto de um lugar como aquele iria toda semana.

A entrada é gratuita.

Museu Niemeyer

O projeto do museu, de autoria do próprio Niemeyer, é uma obra de arte. Antes mesmo de atravessarmos a rua, vemos uma estrutura de 30 metros de altura semelhante a um olho, que é o anexo a estrutura principal do museu que possui três pisos.




Possui salas para exposições diversas temporárias ou de longa duração; o espaço Niemeyer, dedicado ao arquiteto, contem maquetes das obras assinadas por ele espalhadas por todo o mundo, incluindo a Mesquita de Argel (Argélia).


Abriga ainda um Centro de Documentação e Referência, o Laboratório de Conservação e Restauro e a Reserva Técnica, auditório e áreas para ações educativas.

No pátio das esculturas vemos obras de diversos movimentos artísticos, como Tomie Ohtake e do próprio Oscar Niemeyer.




A exposição de longa duração Ásia: a terra, os homens, os deuses, apresenta peças de vários países asiáticos (entre obras de arte e mobiliário), e vários períodos desde a antiguidade.


O museu organiza ainda exposições temporárias com obras de sua própria reserva técnica de mais de sete mil peças e também exposições temporárias externas. Quando visitamos, estava nos últimos dias da Bienal de Arte de Curitiba.

O museu foi inaugurado em 2002 e fica no bairro Centro Cívico.
A entrada é R$ 20,00.

https://www.curitiba.pr.gov.br/conteudo/jardim-botanico/287


Dia 2

Vila Velha





A poucos quilômetros de Curitiba, no município de Ponta Grossa, fica o Parque Estadual de Vila Velha, um sítio geológico, com formações rochosas em arenito que se assemelham a uma cidadela.



O parque foi criado na década de 1950, com o intuito de proteger as formações rochosas em arenito formadas no período carbonífero e esculpidas pelo vento durante milênios.




Ao chegar ao centro de visitantes (que conta com lanchonete e toaletes), você assistirá a um vídeo sobre o local e logo em seguida, pegará um ônibus com um guia do parque que o levará até as formações; não é permitida a entrada sem um guia local.







Chegando lá, seguirá por uma trilha, que dará a volta pelos monumentos rochosos. As esculturas lembram formatos conhecidos, como a taça, a tartaruga, o camelo, o índio. Caminhando pela trilha, observa-se uma infinidade “esculturas” cuja erosão eólica moldou ao prazer da natureza. É um lugar muito bonito onde as rochas avermelhadas contrastam com o verde da vegetação e que, durante o dia, podem apresentar tons diferentes de acordo com a insolação.

Ainda no parque, encontram-se outras duas atrações, Furnas e a Lagoa Dourada, duas áreas cujo desabamento do solo deu origem a lagoas formadas pelo lençol freático e com vegetação densa e abundante no interior da cratera de mais de 100 metros de profundidade. Essas lagoas são interligadas pelo subsolo.
Para chegar ao local, você pode optar pelo transporte do parque ou por guias particulares, já que nesses locais não há necessidade de guias do parque.





Dia 3

Trem Curitiba - Morretes



Uma das atrações mais conhecidas e visitadas em Curitiba é o passeio de trem até a cidade litorânea de Morretes. Compramos o ingresso pelo site da operadora (1) para garantir o tíquete, já que o passeio é muito procurado. No site há várias opções de preços e de experiências, mas o percurso é o mesmo. Há a modalidade de ida e volta por trem, mas você pode optar por descer por trem e voltar para Curitiba por vans/ônibus, como fizemos.




O trem parte de Curitiba em direção ao litoral, pela ferrovia Curitiba-Paranaguá com seus 110 km de extensão. Essa ferrovia foi construída no século XIX, para escoar a produção do interior ao porto de Paranaguá. Na época foi considerada uma obra ousada, já que teria que vencer não só a serra da Graciosa, como também a floresta densa da região.




Durante o percurso todo em curvas, passa-se por diversos locais cuja história remonta à época da construção além de dezenas de pontes. Um lanche é servido e um guia acompanha cada vagão para explicar cada um dos pontos de interesse da estrada.


O passeio dura algumas horas, até chegar à estação de Morretes, onde um transporte nos esperava para nos levar até o restaurante Nhundiquara, no centro da cidade, onde almoçamos.






Uma caminhada pela cidade de Morretes margeando o rio e partimos para conhecer a histórica cidade de Antonina, sua igreja matriz e o belo visual da baia de Antonina.

Paramos também na fábrica de balas de banana Floresta, onde pudemos degustar e comprar pacotes de balas (vale a pena, são deliciosas).







O passeio dura o dia todo, chegamos ao final da tarde de volta a Curitiba.


(1) https://serraverdeexpress.com.br/passeios-de-trem

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