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domingo, 9 de setembro de 2018

O que fazer no Recife?



O que fazer no Recife?

Centro Histórico

A primeira parada deve ser na Praça do Marco Zero, uma área portuária revitalizada (nos moldes da Estação das Docas em Belém). 



Aqui, além do marco zero da cidade, de onde são calculadas as distâncias rodoviárias do Estado, há uma área grande com restaurantes diversos para tomar um lanche ou almoçar.






Daqui, é possível pegar um barco para atravessar o canal e chegar até o Parque das Esculturas de Francisco Brennand, ou caminhar até o Museu Cais do Sertão, Centro de Artesanato, a Embaixada dos bonecos gigantes de Pernambuco, a Torre Malakoff, à Sinagoga ou Centro Judaico de Pernambuco; caminhar até atravessar o rio Beberibe até a Praça da República e a Capela Dourada. Há outros tantos locais de interesse histórico e cultural pra você escolher.

Parque das Esculturas de Francisco Brennand





Na Praça do Marco Zero, você vai encontrar uns barqueiros se oferecendo para te levar e buscar até o parque das esculturas, que fica do outro lado do da Bacia do Pina, lugar onde ficava o píer do antigo porto do Recife (é possível ver ainda algumas correntes de amarração do navios, e antigas construções). 













Logo além do píer, uma barreira artificial construída para impedir o avanço do mar, é possível ver e ouvir as ondas.


Ponto de amarração de navios do antigo porto do Recife





O parque foi inaugurado em 2000 para comemoras os 500 anos de descobrimento do Brasil, é um museu ao ar livre que abriga dezenas de esculturas do artista plástico pernambucano Francisco Brennand
O parque das esculturas, visto a partir da Praça do Marco Zero
Museu Cais do Sertão

Esse museu há poucos metros do Marco Zero, foi uma grata surpresa, não imaginávamos o quanto ele era lindo e riquíssimo. Fica num antigo armazém do porto, que foi revitalizado para abrigar o museu que foi inaugurado em 2014 e utiliza tanto os recursos tradicionais como recursos tecnológicos, multimídia e interativos.



Logo na entrada há uma sala 180º que reproduz o filme "Um dia no sertão", sobre a vida do sertanejo, desde o sol nascer até final do dia que termina com um baile de forró.


A projeção em tela 180º permite uma maior imersão nas paisagens, no calor, na seca; uma produção muito sensível que permite entender a vida sofrida e ao mesmo tempo alegre do habitante do sertão nordestino.







O andar térreo abriga uma exposição permanente chamada “O mundo do Sertão”, sobre vida e do dia a dia do sertanejo, com objetos do cotidiano, a reprodução de uma casa sertaneja, vestimentas típicas de couro (pois a vegetação cheia de espinhos da caatinga pode ferir a pele descoberta), utensílios de trabalho, do ambiente...uma imersão realmente muito interessante.




Subindo as escadas, há uma homenagem a Luiz Gonzaga, com objetos e todas as capas de seus inúmeros discos.




Em outra área do espaço, há salas com exposições temporárias, quando visitamos o local, uma exposição do artista plástico Manuel Dantas Suassuna (filho de Ariano Suassuna) chamada Avoenga: herança-heráldica, sobre a herança familiar que herdou de seu pai e sobre os símbolos/brasões (heráldica) que representa as famílias por gerações.













Noutro andar também há uma exposição exclusivamente feita por quadros pintados por mulheres, a interpretação da realidade a partir dos olhos femininos.













Na restauração do armazém, as paredes foram decoradas com elementos vazados de cimento (cobogó), representando o solo trincado pela seca do sertão.



Como disse, esse museu foi uma surpresa e tanto, não estava em nossos planos e foi um dos locais mais legais que visitamos no centro histórico do Recife.


Centro de Artesanato


Próximo ao Cais do Sertão, uma área com artesanato local, para ver e comprar: peças em barro, toalhas rendadas, decoração, utensílios.

Embaixada dos bonecos gigantes de Pernambuco e paço do Frevo



Os bonecos gigantes são um ícone no carnaval de Recife e Olinda; o primeiro boneco gigante do Recife surgiu em 1919, com o boneco do Zé Pereira desde então, os bonecos viraram tradição no carnaval.










Neste local estão expostos os principais bonecos do carnaval, os principais personagens já criados, como Chacrinha, Beatles, Michel Jackson, Papa...









No Paço do Frevo, um pouco da história desse ritmo tão tradicional... Dizem que ele surgiu durante um período em que a capoeira foi proibida, os lutadores para burlar a proibição, ficavam sempre com um guarda-chuva nas mãos e, quando a polícia aparecesse, eles fingiam estar dançando. Se é verdade, não sei dizer, mas a história é boa! Há também um mural com a história de Lampião e Maria Bonita.






Sinagoga ou Centro Judaico de Pernambuco

Na rua da Embaixada dos bonecos gigantes fica a sinagoga Kahal Zur Israel, aberto à visitação desde 2001.

Torre Malakoff



Tombada pelo IPHAN (Instituto do Patrimônio Histórico e Geográfico Artístico Nacional), a torre foi construída no século XIX para ser observatório astronômico e portão monumental do arsenal da marinha.



Tornou-se centro cultural em 2000 e é aberta a visitação, com salas de exposição e de caráter didático, com fotos do antigo Recife. A visitação vale também pela beleza arquitetônica da construção.



Praça da República

Atravessando a ponte Buarque de Macedo, que cruza o rio Beberibe, chegamos à Praça da República. Ao redor dessa praça encontram-se importantes prédios da administração pública pernambucana como o Palácio Campo das Princesas (sede do governo estadual), o Teatro Santa Isabel, o Palácio da Justiça.





É uma região belíssima principalmente devido à arquitetura antiga dessas construções.

Convento de Santo Antonio, Capela Dourada e Museu de Arte Sacra

Próximo à Praça da República encontram-se o Convento de Santo Antonio, o Museu de Arte Sacra e a Capela Dourada, relíquias históricas e arquitetônicas que valem a pena uma visita.

O Museu de Arte Sacra foi inaugurado em 1977 na antiga casa da câmara fundada em 1537; o museu reúne objetos populares e de procissão, relicários e arte religiosa algumas datadas do século XVI.














A Capela Dourada pertence a Ordem Terceira de São Francisco e foi inaugurada em 1697; É toda entalhada em madeira de cedro em estilo barroco e recoberta com lâminas de ouro. 

Além dos ornamentos dourados, há pinturas representando cenas religiosas, painéis e azulejos, estes adquiridos em 1704, representam cenas profanas do cotidiano. Grande parte das imagens presentes na capela veio de Portugal.





A capela foi tombada pelo IPHAN em 1937 e é considerada hoje um Monumento Nacional.

Ao visitar o museu de arte sacra, você terá acesso a essa capela e a um guia que vai explicar toda a história da construção da capela.

O Convento de Santo Antonio, datado de 1606, possui ornamentos e azulejos trazidos de Portugal e, do interior da igreja vê-se a Capela Dourada, cujo acesso se faz pelo Museu de Arte Sacra.










Maiores informações consulte:

Casa da Cultura

Maquete do antigo presídio, hoje transformado na Casa da Cultura



Maior centro de artesanato pernambucano, que abriga lojas com exemplos de artesanato de todo o Pernambuco, a Casa da Cultura encontra-se instalada no antigo presídio de Recife, construído em 1867. 

A construção foi tombada pela Fundação do Patrimônio Histórico e Artístico de Pernambuco em 1980 e funcionou como penitenciária por 118 anos. A construção em formato de cruz tem dois andares. As lojas estão nos nichos onde antes ficavam as celas. Num dos corredores há uma cela que foi deixada no original. Ao todo são mais de 150 lojas de artesanato, lanchonetes e livrarias. É uma construção muito interessante que, apesar do comércio, mantem a arquitetura da época e a aura de presídio. Imperdível pra quem quer comprar artesanato e lembranças.

http://casadaculturape.com.br/a-casa/


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