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quarta-feira, 9 de maio de 2018

Catedral de sal de Zipaquirá



Catedral de sal de Zipaquirá

As minas de sal das montanhas de Zipaquirá datam de mais de 200 milhões de anos na era Cenozóica. Foram largamente exploradas para extração do sal e, nos idos do século XX, os mineiros começaram a entalhar o que seria a primeira catedral de sal. Na década de 90 foi construída a atual catedral. O projeto desta empreitada foi do arquiteto Roswell Garavito Pearl que ganhou um concurso para construção da nova Catedral.



Como chegar:

Vá até o terminal de autobus de Bogotá, uma rodoviária grande; procure acessar o módulo 3 vermelho e procure o guichê da empresa Alianza que fica à direita da entrada. O ônibus é urbano e vai parando em todos os pontos, enche bastante. Desça no ponto final e siga pela rua até a praça principal (centro histórico de Zipaquirá), lá pegue um táxi.

A visita:

Do centro histórico de Zipaquirá até a entrada para a Catedral de sal fica há uns 20 minutos e tem uma bela subida, com a altitude local de mais ou menos 2.600 metros, vai ficar bem cansativo. O melhor a fazer é pegar um táxi por mais ou menos 5 pesos e ele te deixará na entrada do Parque de Sal.

Caminhe até a bilheteria, aonde alguém vai te explicar os diferentes tipos de ingressos, dos mais simples (que dará direito à guia + 3D + show de luzes), até o mais completo, com a rota do mineiro e museu da salmoura e também a uma parede de escalada na saída da mina. Nós compramos o pacote que dava direito a todas as atrações menos à parede de escalada.

1ª parte da visita: tour guiado

A primeira parte da visita é feita com guia que vai te explicando cada detalhe da mina da catedral e da Via Crucis, um corredor que possui esculturas em sal feitas por diferentes artistas, uma para cada passagem da Via Crucis, todas as esculturas são incríveis e muito simbólicas. No total são 14 esculturas esculpidas na rocha de sal e todas possuem iluminação dramática para destacar a força do que cada uma delas representa.









Em algumas paradas, há fotógrafos para tirar fotos (sem compromisso) que farão algumas montagens fotográficas com cenas da catedral, e se você quiser, no final poderá comprar a foto por 20 mil pesos cada.


A cada parada você devem ficar atento os detalhes das esculturas e a beleza daquilo tudo.

Ao final deste corredor imenso, você chegará à cúpula de mais de 11 metros de altura e 8 metros de diâmetro, totalmente feita na rocha de sal. Na catedral propriamente dita, você verá várias pequenas naves, com esculturas de anjos, uma enorme cruz e imensas colunas que representam os apóstolos que escreveram os evangelhos.

Deixe para tirar fotos na saída, quando você estará sozinho, sem o guia e livre para explorar com mais tranquilidade.

Essa parte da visita termina na área das lojas e cafeterias. O guia vai te mostrar aonde ir para assistir aos demais itens incluídos no ingresso.


2ª parte da visita:

Show de luzes:

Um show de mais ou menos 10 minutos, onde há uma interação entre luzes coloridas e música. Pra ser bem sincera, achei fraco, o que valeu bastante foi a trilha sonora.

Cine 3D:

Um vídeo de maios ou menos 30 minutos que mostra a história da exploração da mina, é interessante para entender a formação geológica e como foi descoberta e explorada comercialmente.

Rota do Mineiro:

Muito legal! essa parte da visita vale muito a pena!

Aqui, você se tornará um mineiro de verdade. Um guia te levará a viver como um mineiro: você colocará um capacete e caminhará por um corredor totalmente escuro (é meio assustador, se tem algum problema de saúde ou claustrofobia, não vá); o corredor é escuro, porque os mineiros antigamente não tinha iluminação, e só acendiam a lamparina quando chegavam à área em que iriam trabalhar. No corredor escuro, você deve manter a mão direita na parede e a esquerda no ombro da pessoa à sua frente, é divertido, a gente não tem ideia do que é a real escuridão do subsolo! No caminho, você terá acesso a alguns mirantes que te permitirá ver a catedral e várias formações geológicas por outros ângulos e Chegando à área de trabalho, pudemos acender os capacetes, cada um pegou uma picareta e fomos “escavando”, para sentir como era o trabalho, tentando tirar um pedacinho de sal da rocha, algo quase impossível. Aqui sentimos o quanto esse trabalho é duro e cansativo, desgastante, a rocha é dura demais e mesmo com uma picareta, o serviço não rende muito e aqueles mineiros deveriam ter cotas à cumprir, imagina o cansaço! Há também uma simulação de explosão.



Quando voltamos para o início e entregamos nossos capacetes, ganhamos pedrinhas de sal de lembrança.

Museu da salmoura:

É bem simples, um guia te explica como era feita a extração do sal, depois você assiste a um filme sobre o assunto. É bem simples mas pense, provavelmente você não voltará mais aqui, então faça todos os passeios possível.

Se quiser ainda tem uma parede de escalada na saída da mina.



Todo o passeio leva umas 4 horas. Na saída tem uma pequena praça de alimentação para um lanche.
Par a volta, como o caminho era em descida, fomos a pé até a rodoviária. 

Paramos um pouco no centro histórico da cidade que é bem bonitinho, vale a pena explorar um pouco. Como estava chovendo, fomos logo para o terminal de ônibus. Pegamos um para Bogotá que nos deixaria no Terminal Portal Norte. É mais rápido, pois não há paradas no caminho. Mas, esse terminal é daqueles que você só sai de ônibus, ou seja, você entra nele de ônibus e faz a baldeação para outro ônibus; para sair deste terminal e pegar um táxi, é preciso comprar um cartão (3 mil pesos mais 2 mil pesos de taxas), e ainda você precisa andar bastante para encontrar a tal saída, não há placas e ninguém sabe informar direito, nos sentimos meio “presos” no local.




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