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quarta-feira, 9 de maio de 2018

Delhi

 As cores do complexo Qutab Minar
O que fazer em Delhi

Delhi é a segunda maior e mais importante cidade indiana e capital do país.

É uma cidade caótica, poluída ao extremo. Nos dias que estivemos por lá, o “fog” (neblina seca e poluída), cobria a cidade quase que durante todo o dia; não se esqueça de um colírio e soro para umedecer as narinas.

O clima predominante é verão longo e muito quente que vai de abril a meados de outubro e engloba o período das monções; o inverno é mais curto e suave, porém é quando a poluição e a neblina predominam, nesses meses de inverno, é comum as escolas fecharem devido ao excesso de poluentes no ar. Para visitar a cidade, apesar da secura, o inverno é mais apropriado.

Logo no aeroporto, a primeira surpresa: um painel com esculturas de mãos em forma de mudras, uma beleza mística!







Ao chegar no ônibus da excursão, outra surpresa: fomos recebidos com um colar de flores e recebemos um japa mala de pulso (uma ornamento utilizado para meditação), sabia que estava no lugar certo!














Para o turista, a cidade pode ser dividida em duas: a Velha Delhi e a Nova Delhi.

Velha Delhi

A parte velha da cidade data do século XVII, com a construção da cidade de Shahjahanabad pelo imperador Shah Haham. Nesta parte da cidade é possível visitar:

- o Forte Vermelho (Lal Qila), marco do domínio mogol na região; ñeste forte não é permitido tirar fotos, as filas são grandes e você passará por uma revista na entrada; não é permitido entrar com nenhum tipo de bolsa ou sacola, você terá que deixar seus pertences no ônibus;

(Foto tirada por Rosa da Glória)
- a mesquita Jama Masjid, a maior mesquita mulçumana da Índia. Nesta mesquita, ao contrário de outras, além de deixar os calçados na entrada e andar descalço em seu interior, as mulheres não precisam cobrir os cabelos com um lenço, mas sim, cobrir o corpo todo com um roupão estranho, que é fornecido logo na entrada (olha ai do lado, que lindo! hehehe). Logo que chegamos, nosso guia foi nos cobrindo com esse roupão e ajudando a gente a amarrá-lo; sério, dava a impressão que aquele roupão colorido conseguiria parar em pé, mas vamos lá, tudo pelo turismo; se você tem algum problema em usar roupas que outras milhares de pessoas usaram, melhor não visitar esse lugar, porque não é possível entrar para visitar sem estar coberta por esse roupão específico, independente da roupa que estiver usando; os homens que estiverem de camiseta regata ou bermudas, também terão que amarrar um lenço na cintura;

(Foto tirada por Rosa da Glória)
O fog de Delhi


- logo ao lado da mesquita fica um “esquadrão” de riquishás, que podem te levar para visitar a comunidade de Chandi Chowk, vizinho ao templo, um aglomerado de ruinhas estreitas, movimentadas e lotadas de pessoas no seu ir e vir diário, com fiação elétrica pendurada pra todo lado, um estereótipo do que é a Índia para um ocidental; é isso que fazem os turistas europeus quando visitam o Rio de Janeiro, por exemplo, e fazem turismo nas diversas comunidades cariocas (se você fizer esse passeio, nunca mais critique os turistas estrangeiros que fazem o mesmo no Brasil);





Nova Delhi

A parte mais nova da cidade também abriga monumentos e locais dignos de visitação.

- Raj Ghat: um memorial a Mahatma Gandhi, simbolizando o local onde ele foi cremado; consiste em uma plataforma de mármore negro sobre a qual foi colocada uma chama eterna.





- Mausoléu do imperador Humayun: um monumento lindo, mandado construir pela esposa principal do imperador logo após a sua morte, no século XVI; feito em arenito vermelho, esse local serviu de inspiração para o próprio Taj Mahal;






Os monumentos indianos são muito visitados por grupos escolares, sempre uniformizados, vimos isso em quase todos os locais, eu acho lindo ver estudantes conhecendo sua cultura.







 - complexo Qutab Minar, mais um patrimônio histórico da Unesco em Delhi, teve sua construção iniciada no século XII. Possui vários monumentos significativos que incluem a mesquita Quwwat-ul-Islam e o Pilar de Ferro de Deli, que é uma coluna de ferro de mais de 7 metros, erigida em homenagem ao deus Vishnu no século III ou IV que tem como principal característica a resistência à corrosão. Visitamos esse complexo ao final da tarde e o por do sol fez tudo ficar ainda mais colorido.







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