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domingo, 31 de maio de 2015

Viajando de trem pela Itália...


 

Trens urbanos

Qualquer cidadezinha italiana tem uma estação de trem com disponibilização de vários destinos. Logo na entrada da estação, um painel (luminoso se a estação for maior ou em papel nas estações pequenas) mostra os horários e destinos de cada trem durante todo o ano, é possível se programar para vários dias.


Estação de Castelfranco Vêneto

Estação de metrô em Milão
Estação de metrô Cadorna - Milão
Catracas da estação de trens de Cadorna - Milão
Os trens são muito eficientes, você consegue chegar a todas as principais cidades com eles, não são muito caros, são pontuais (um painel nas plataformas  indicam o horário que cada trem passará e se, por acaso, ocorrer um atraso de alguns minutos que seja, já vai aparecer quantos minutos a mais você terá que esperar, incrível!);  e é muito fácil de entender a dinâmica das estações. Uma curiosidade é que os trens não são, padronizados, então, você pode pegar trens super modernos e, em outros trechos, trens muito antigos, numa experiência muito legal.









Para comprar os bilhetes, recomendo o uso das máquinas de venda, porque nos guichês pode ser muito demorado, porque não tem muitos e geralmente tem fila; nas máquinas você pode usar dinheiro ou cartões, escolher o idioma (eu escolho o espanhol porque não tem português), escolhe o itinerário, o horário, paga e pronto, os bilhetes impressos e o troco, se tiver, são depositados num coletor. 

  Escolha o idioma.
Escolha o que quer fazer...

Selecionar o destino, se não tiver no display, digite...
Escolha o horário...
Escolha a Classe...
Se quiser, compre a volta também...
Faça o pagamento.
Os bilhetes e o troco cairão neste compartimento.
Eis o bilhete!
Com bilhete em mãos, dirija-se a uma das máquinas de validação para validar o mesmo: coloca-se o bilhete nela e o horário é impresso no verso. Isso é imprescindível, pois nos trens poderão passar fiscais para verificar essa validação, caso o bilhete não tenha sido validado, você pagará uma multa bem “salgadinha” e na hora, então: não se esqueça de validar os bilhetes! Você poderá usar o trem em até 6 horas a partir da validação, então, pode comprar o bilhete com dias de antecedência e validar somente na hora que quiser viajar.

Procure essas máquinas antes de entrar no trem, elas estão espalhadas pela estação e pelas plataformas, mas não estão dentro dos trens!
Devido aos horários rigorosos de partida dos trens, eles podem ficar parados uns minutos na plataforma e creio que devido ao frio do inverno, fecham a porta, então, se você ver um trem parado na plataforma, basta apertar o botão verde na porta que ela se abrirá e pode entrar no trem, o mesmo vale para sair do trem, se a porta não abrir automaticamente, aperte o botão verde e pronto.

Está vendo o botão verde no centro da porta? aperte-o para entrar no vagão.
Painel na entrada das estações indicando horários de partidas e chegadas.
Trens de alta velocidade


Os trens de alta velocidade percorrem trechos maiores e interligam as principais cidades italianas. Eu já os utilizei várias vezes e sempre me senti satisfeita com a qualidade do serviço. Para facilitar a vida, aconselho comprar as passagens aqui no Brasil, pelo site da Trenitália (http://www.trenitalia.com/), onde é possível escolher o trecho, data, horário e classe do vagão (1ª ou 2ª) e ainda se quer comprar ida e volta ou somente ida. Para isso, você terá que fazer um cadastro no site.



Outra vantagem dessa compra adiantada é que você pode pagar no cartão de crédito e viajar sem ter que carregar o dinheiro para essa despesa.

Há diferenças grandes de preços entre as classes e entre alguns horários que devem ser considerados “de pico”. Sabendo pesquisar, conseguem-se bons preços, até porque, o próprio site indica qual o melhor preço.

Depois de comprado, você receberá o voucher por e-mail.



Painel no interior do vagão, indicando a velocidade do trem.

sábado, 23 de maio de 2015

Expo Milão 2015

(fonte imagem: http://www.expo2015.org/en)

Decidi ir a Milão, muito antes de saber que haveria a feira internacional, Expo Milão 2015. Mas, quando descobri, não poderia perder a oportunidade de visitar. A viagem acabou ficando um pouco mais cara do que havíamos planejado, mas valeu a pena.

As chamadas feiras mundiais contam com a participação de inúmeros países que mostram através de estandes, expor o tema da exposição.

A primeira feira oficial ocorreu em 1851 em Londres, onde foram expostas as grandes inovações industriais da época. Desde então essas exposições vem sendo realizadas em intervalos não muito regulares de anos, sempre com temas que tenham relevância no sentido de mostrar as inovações da época.

Muitas estruturas que hoje fazem parte do circuito turístico de algumas cidades foram construídas para esses eventos, como por exemplo, a Torre Eiffel construída para a exposição de 1889; a torre Space Needle, um dos principais pontos turísticos de Seattle (EUA), construída para a feira de 1962, cujo tema foi Século 21, entre outros importantes monumentos e parques.

O Brasil já teve a sua feira em 1922/23 no Rio de Janeiro, para comemorar os cem anos de Independência.

A Expo Milão de 2015 ficará aberta entre 01 de maio a 31 de outubro e conta com mais de 140 países com estandes de tamanhos diversos sobre alimentação, agricultura e energia, já que o tema desse ano é “Alimentar o Planeta, Energia para a Vida”.

A área da exposição está dividida entre os estandes dos países e áreas temáticas (clusters), como por exemplo, arroz, cacau e café, além de organizações internacionais.


A mascote da exposição é o Foody, esse simpático ser formado por frutas e verduras, com apelo infantil e muito fofo.
(fonte:imagem: http://www.expo2015.org/en)



Nos diversos estandes, estão as inovações ou as interpretações de cada país sobre o tema alimentação.

A grande maioria dos estandes que visitei, na verdade fazia uma propaganda do país ou do governo do país, mas outros mostravam um pouco sobre as técnicas agrícolas adotadas e desenvolvidas por eles. 


O estande do Brasil era um dos mais disputados, não porque era lindo ou muito informativo, mas por ser interativo... Para entrar na parte principal do estande sobe-se por uma rede que parece coisa do exército, e a molecada adorou a ideia. Pra ser sincera eu também, o estande poderia não ser legal, mas essa redinha causou certa emoção hehehe.





Depois de passar pela aventura, você entrava a exposição interna, com alguns vídeos e maquetes. 







Embaixo da rede estavam diversos canteiros com as principais produções brasileiras, bem organizado, eu gostei.













Bem, fomos a feira em 11 de maio, bem no começo da exposição e algumas das atrações ainda não estavam prontas. Estava bem tranquila, sem excesso de gente, com algumas filas, mas até que não demorou muito.










A "rua" principal é coberta, então a gente praticamente não anda no sol, o que é ótimo, pois a feira está localizada num pavilhão de mais de 100 hectares.





Dos que visitei, os estandes mais “bobinhos” em minha opinião foram os do Reino Unido com uma escultura de metal e um "labirinto" bem sem graças, da Irlanda com vídeos, dos EUA com um vídeo do Obama e uma exposição de produtos e outros mais simples.












Os melhores estandes (e deixo claro que não consegui entrar em todos os estandes que faziam parte da exposição) foram, além do Brasil, Angola com uma exposição linda sobre a cultura e alimentação local que foi minha preferida, Alemanha, com um estande grande e bastante interativo, Bélgica, Colômbia, México, Tailândia entre outros bem interessantes.









Esse era o expositor de um jeito diferente de hidroponia (Bélgica)
Para refeição e lanches, há vários locais espalhados entre os estandes e alguns concentrados em áreas específicas, além de alguns restaurantes mais caros montados em alguns estandes. Nós comemos várias vezes durante todo o dia:


No estande do Brasil, havia uma lanchonete que servia cafés, alguns lanches e para minha alegria, pão de queijo (estava há mais de uma semana viajando e um pãozinho de queijo era tudo que eu queria), pra variar, achei os preços altos demais em comparação com outros locais que vimos depois: 5 euros um pacotinho com 5 pãezinhos de queijo daqueles bem pequenos mesmo e 2 euros o cafezinho

(na maioria dos locais era 1,50 euros).




No cluster sobre Arroz, uma área de exposição sobre a Índia tinha um restaurante com comida típica, onde almoçamos, uma ótima comida e um pão delicioso.




- logo em seguida, no cluster do cacau, várias barracas com doces com chocolate, divino!

- no final do dia, tomamos um lanche em uma das lanchonetes oficiais espalhadas pela feira.






Como disse, não consegui visitar todos os estandes, uma pena! Um dos que eu queria mesmo visitar, mas não consegui, foi o da Itália, uma linda construção que tinha um fila enorme.







Veja outros lugares lindos que encontramos na exposição...















Os bilhetes podem ser comprados na hora, mas eu acho melhor evitar, porque as filas serão enormes. Compre-os pelo site oficial da Expo (https://tickets.expo2015.org/), onde você poderá escolher os tipos de ingressos que vai querer. O preço é salgadinho, 39 euros para um dia inteiro, mas tem várias opções de compra, como por exemplo, para família, para dois dias, noturno. Assim que for confirmado o pagamento, você receberá os ingressos por e-mail. então é só imprimir

Como chegar

A maneira mais prática de se chegar ao pavilhão da feira é por metrô. Vá até a Estação Cadorna que fica próximo ao Castello Sforzesco, você pode comprar o tíquete nas máquinas automáticas que tem uma opção exclusiva para a Expo (porque os preços de passagens variam de acordo com o local que você descer); a estação que você deverá descer é a Rho-Fiera, seguir as indicações e pronto, você já estará na portaria da feira, onde passará por uma revista. Na volta, como estávamos totalmente cansados, usamos o serviço de táxi, num dos vários pontos disponíveis nas saídas do pavilhão.

Para maiores informações: