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sexta-feira, 28 de agosto de 2015

Museu do Meteorito e Museu Arqueológico


É isso mesmo: uma coleção particular de meteoros encontrados no Deserto do Atacama

O dono desta coleção é um aficionado por meteoros, juntou uma equipe e foi atrás de vestígios da queda desses corpos celestes. Conseguiu encontrar muitos, todos foram atestados pela NASA. Resolveu então, para nossa alegria abrir um museu e expor essas maravilhas.


A visita é acompanhada por um áudio (em português!), e você vai caminhando pelas diversas vitrines entendendo um pouco mais sobre esses objetos. No final há três meteoros maiores que podem ser tocados. Eu sou bobona, achei super emocionante tocar esses objetos, sentir a frieza da rocha, o magnetismo, a textura.



No final, comprei um pedacinho de um meteorozinho, o mais barato que tinha na vitrine (eu acredito que seja real, vai saber né?), mas o que vale é o simbolismo J.

Funcionamento: aberto no período da manhã e à noite.
Entrada: $ 3.500 pesos chilenos por pessoa

O Museu Arqueológico, localizado na praça principal de San Pedro é uma exposição muito interessante para quem quer conhecer um pouco mais dos antigos povos que habitaram a região, em ordem cronológica, as vitrines mostram alguns artefatos e costumes locais. Conta também a história de Gustavo Le Paige, o padre e artista que se enveredou pela arqueologia e deu início às investigações arqueológicas da cidade e também pintou um pouco do dia a dia local.

Ao lado da entrada do museu fica o solmáforo, medidor de raios ultra-violeta




Ao fundo, o Vulcão Licancabur


Entrada: $ 2.500 pesos chilenos por pessoa

sexta-feira, 21 de agosto de 2015

Lagunas Altiplanicas e Salar de Atacama


Esse é um tour de dia todo, com saída por volta das 6h30m e retorno as 16h, com café da manhã e almoço incluídos.

Para mim foi a “cereja do bolo” de todos os passeios. Os lugares mais lindos e inesquecíveis pra se conhecer no Deserto do Atacama.

Nesse tour chega-se a quase 4.800 metros de altitude, o frio e o vento são intensos, vá preparado para isso, vista todas as jaquetas. No caminho, paramos numa lagoa congelada (a primeira lagoa congelada da minha vida!), depois de algumas gracinhas do nosso guia, pudemos caminhar pela superfície. Muito legal!
Olha lá nosso guia fazendo graça...


Nessa lagoa a camada de gelo não estava muito espessa, dava um medinho de que a coisa trincasse e trincava mesmo, de vez em quando era possível ouvir o gelo quebrando, não saímos das áreas próximas à margem além do que estava muito escorregadio; o local era lindo, com montanhas nevadas ao fundo, vegetação rasteira, céu azul brilhante. Perfeito.
Rachaduras

No caminho, vimos vários animais típicos de altitude e da região: vimos grupos de vicuñas, que habitam o deserto em altitudes acima de 3.500 metros, raposas, viscacha, além é claro de flamingos nas lagunas do salar.



Difícil de ver, mas entre as pedra há uma viscacha.
A parada para o café da manhã deu-se à beira de um lago congelado há mais de 4.000 metros de altitude. O vento aqui era realmente cortante, (segundo medições do nosso guia, chegou a 40 km/h), a temperatura estava a 8ºC negativos, ou seja, a sensação térmica devia estar muito mais baixa que isso. Mas, como o lugar era lindo e somos turistas, partimos para caminhar pelos arredores (dane-se o frio e o vento!). E lá fomos nós, caminhas por mais um lago congelado, esse estava com uma camada bem mais espessa de gelo, a superfície estava até branca, então me senti mais segura para caminhar sobre ele.






Após a caminhada, voltamos para a van, onde tomamos um café da manhã composto por pão, queijo, geleia, barrinhas de cereais, e chás diversos. O vento estava tão forte nesse momento que estava difícil conseguir comer.


A primeira parada para banheiros foi em frente a uma laguna magnífica a Miscanti, um dos lugares mais bonitos que já vi, a parada é muito rápida, achei que ficaríamos por lá mais um tempinho, mas foram poucos minutos. As montanhas nevadas ao fundo, o céu azul, tudo tinha uma cor incrível.




Logo em seguida paramos em outra lagoa, a Laguna Miniques, menor, mas tão bonita quanto a primeira, essa lagoa é área de reprodução de uma ave conhecida como Tagua Cornuda.





Paramos para almoçar no povoado de Socaire, um lugarzinho perdidinho no meio da estrada, num restaurante que já estava nos esperando. No cardápio: sopa, frango com purê de batata e pedaços de pêssego em calda. Na minha sopa tinha um cabelinho, preferi ignorar, mas não gostei muito da experiência.



Depois do almoço fomos até a Lagoa Chaxa, no grande Salar do Atacama, que faz parte da Reserva Nacional dos Flamingos. Na verdade, eu esperava encontrar aquela revoada enorme de flamingos (como vemos em algumas fotos), mas, não sei se pela hora do dia ou época do ano, havia pouquíssimos flamingos, lindos, adorei, mas fiquei um tantinho decepcionada. Essas aves alimentam-se de um minúsculo crustáceo, a artêmia que lhe dá a colocação rósea de suas penas.





Outra atração do lugar é o próprio salar, a crosta de sal formada na superfície do solo, é muito interessante, atente-se para ficar sempre dentro das áreas demarcadas para não pisar sobre as crostas de sal.






Já voltando para San Pedro, paramos no simpático povoado de Toconao, onde há algumas lojinhas de artesanato local, onde ficamos por um tempo caminhando pela praça central.








Preços (em pesos chilenos, válidos para jul/2015):
Agência de turismo: 30.000 por pessoa (café da manhã e almoço incluídos)
Entrada no parque: 5.000 por pessoa (paga-se em dinheiro, nas entradas dos lugares, no caso, nas lagoas e na reserva dos flamingos)