Partimos
de El Calafate pela manhã. A primeira parada é no hotel La Leona, um lugar
histórico à beira de um rio, remanescente da colonização local, e onde compramos
umas empanadas divinas. Continuando por estradas de terra, podemos ver à
direita o Monte Fitz Roy, um dos mais emblemáticos da região.
O Fitz Roy, ao fundo |
Começamos
a caminhada por um terreno irregular, árido, com vegetação típica de climas
frios e secos. A paisagem é linda, com morros esculpidos pelo vento, vegetação rasteira, com flores amarelas bem delicadas. Há 65
milhões de anos a região era úmida e quente, com bosques de árvores enormes. A
atividade vulcânica no final do período jurássico, que coincidiu com o
surgimento dos Andes, soterrou a vegetação arbórea com cinzas; ações geológicas
posteriores mineralizaram os troncos, transformando-os em rochas. A localização
atual dos exemplares deve-se a ação de rios e glaciares que arrastaram os
troncos.
Eu
nunca tinha visto árvores petrificadas, no máximo pequenos pedaços em museus. O
que encontramos em La Leona é um espetáculo a céu aberto, você olha aquele
tronco de árvore no chão que tem aparência de uma árvore morta, parece que vai
se desmanchar nas mãos, mas quando pega, é uma rocha, pesada, dura. Por todo
local, vê-se muitos troncos, grandes, pequenos, amontoados ou isolados.
Há
exemplares que foram incrustrados por cristais de quartzo, de uma beleza única.
Já no final da caminhada, encontramos exemplares que foram queimados antes do
processo de petrificação, dando uma coloração preta à casca das árvores.
Diferentemente
de ossos fossilizados, que escurecem e são difíceis de serem reconhecidos, as
árvores petrificadas ficam perfeitas, parecem que acabaram de cair.
Durante
a caminhada também encontramos alguns fósseis de animais, o maior é um osso da
perna de um animal.
A
caminhada leva umas 3 horas, com uma parada para lanche, fornecido pela agência
de turismo (suco, fruta, um lanche de queijo e presunto e uma garrafa de água).
E, por falar em água, leve uma garrafinha, porque o lugar é quente e muito
seco, beber água é essencial.
Preço: 1.150 pesos argentinos (valor de jan/2016)
Quem leva: Morresi Viajes
Meu sonho é tornar - me viajante, conhecer estes lugares inusitados, lindas fotos
ResponderExcluirObrigada! Comece com um primeiro passo e vá em frente! :)
ExcluirCristina... este passeio só pode ser feito com agencia de viagem? Vocês foram com o transfer da agencia? Estaremos de carro e queria saber se é possível fazer por conta.
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