Conegliano e Castelfranco Vêneto

Conegliano é uma cidade pequena, com aproximadamente 36 mil habitantes, sua maior atração é o castelo do século XV que fica no topo de um morro, e já é visível da estação, e abriga o museu cívico. O castelo não abre para visitação nas segundas feiras, bem o dia que resolvemos ir, mas valeu a pena a caminhada, vimos a construção por fora e os jardins. Conegliano também é conhecida por ser o início da Rota do Prosecco um tipo de vinho espumante com denominação de origem controlada desta região. Não tive a oportunidade de percorrer a rota, mas me parece um tour muito interessante pra quem tiver tempo.

Rua de acesso ao castelo, percurso mais longo, mas menos íngreme de chegar.

O lindo castelo.

Caminho secundário de acesso ao castelo, recomendo descer por aqui, pois é mais íngreme que a rua anterior. 

Algumas fachadas restauradas, escondem afrescos antigos.

Estação de Conegliano 

Depois de tomar um capucino e comer um docinho, provavelmente o mais barato docinho que já vi na vida (devido a excelente qualidade do mesmo), pegamos o trem para Castelfranco Vêneto. Não tem direto de Conegliano, então voltamos para Treviso e mudamos de trem para Castelfranco.

As passagens de trem para lugares não muito distantes giram em torno de três a quatro euros por pessoa em trens pontualíssimos, e muito confortáveis.

Castelfranco Vêneto nem estava no nosso roteiro, mas resolvemos de última hora porque soubemos que havia um castelo na cidade datado dos séculos XII/XIII; descendo da estação, pegamos a rua a esquerda e seguimos em frente.

A  muralha e o fosso que a circunda.

Uma das portas da cidade murada.

Preparando os jardins para que fiquem ainda mais bonitos e muito floridos.

A área central da cidade é um 'quadrado', cercado por um fosso, que protegia a cidade medieval antiga, em seu interior encontra-se a muralha original e suas torres de vigilância e algumas construções, tudo muito legal, almoçamos por lá e andamos pelas ruazinhas próximas da muralha. 

A estação de Castelfranco Vêneto.

Cortina D’ampezzo, Dolomitas, Lago Misurina

As vezes um passeio marcado há muito tempo, parece que não dará certo devido ao clima fechado, chuva, frio... mas o importante é não desistir do passeio e ir assim mesmo, pois a natureza é linda de qualquer jeito e com certeza vai nos surpreender.

Um dos maiores atrativos da cidade de Cortina D'Ampezzo é a vista panorâmica das Dolomitas, uma cadeia de montanhas dos Alpes orientais localizada no norte da Itália. É um lugar fantástico, pois a vista das montanhas é divina... bem, pelo menos é o que vi isso em livros e fotos, porque lá, ao vivo, só nuvens e neblina, a temperatura estava em torno de 10 a 15 graus.

Fomos a Cortina D’ampezzo num domingo bem frio com tempo fechado, mas o passeio não foi em vão.

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 A vitrine de uma cafeteria...

A cidade de Cortina D’ampezzo, porta de entrada para o visual deslumbrante das Dolomitas, é uma estação de esqui badalada no inverno. Muito agradável, com seus jardins e floreiras bem arrumados, lojas e cafés charmosos.

Almoçamos na Pizzeria Edelweiss a beira do Lago Misurina, lindo e congelado. Boa comida, bom atendimento e preços.

Lago Misurina... congelado!

Devido ao frio e a neblina, o funicular para o topo de uma das montanhas, no Passo Falzarego, estava fechado, mas nossa diversão foi outra: neve. 

Nunca tínhamos tido contato com a neve e só isso já foi uma diversão.

Para ir de Treviso ou Veneza à Cortina, pega-se a rodovia pedagiada  A27 sentido rodovia SS51 para Beluno. Ao entrar na rodovia, você passará por cabines de pedágio, onde deverá pegar um tíquete, com a hora que você entrou na mesma, ao sair da rodovia, mostrará esse tíquete e pagará pela quilometragem que percorreu, no nosso caso, €5,40, portanto, não se esquecer de pegar o tíquete. O percurso é de uns 150 km e leva umas duas horas. As rodovias são boas, mas às vezes a mão é simples, então é necessária muita atenção.

Tíquete do pedágio.

A estrada é um espetáculo a parte, vejam esses dobramentos!

Apesar do tempo encoberto, foi possível ver um pouco da serra e da cobertura de neve então valeu cada minuto e cada tremida de frio!