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sábado, 30 de janeiro de 2016

Basílica de Guadalupe

O  povo mexicano é extremamente religioso, o catolicismos predomina e todos sabem a história do índio Juan Diego, que testemunhou a aparição de Nossa Senhora de Guadalupe no século XVI.

Então, naturalmente, o primeiro lugar que nosso guia particular nos levou foi a Catedral de Nossa Sra. De Guadalupe, o equivalente mexicano para a nossa Catedral de Aparecida, a visita guiada limitou-se à Catedral, dias depois voltamos por conta para visitar todo o complexo. 



Aparentemente todos da cidade sabem contar a história do índio que conversou com Nossa Senhora, todos tem orgulho de lhe contar com detalhes, é uma história bonita e demonstra a fé do povo mexicano.

É um complexo religioso, com uma grande área de lojinhas de lembranças. A Igreja nova é muito bonita, e de onde pode-se ver o manto que deu origem a história da aparição da Santa. Ao lado tem a igreja mais velha. 













Atrás do templo tem um jardim com outras igrejas que também podem ser visitadas. São históricas e fazem parte da explicação do mito de Guadalupe.

Independente de sua crença religiosa, vale a pena visitar a catedral, observar os detalhes, e respeitar a crença local tão forte.










sexta-feira, 22 de janeiro de 2016

México - Puebla

Olha lá atrás, cheio de nuvens... é o Popocatépetl se escondendo!
Puebla é a quarta maior cidade do México, com mais de 2 milhões de habitantes. Localiza-se no vale de Puebla, um vale rodeado de vulcões, entre eles o Popocatépetl, uma das atrações da cidade. Fica próximo à Cidade do México, então é possível fazer um bate-e-volta até lá.













Uma visita a Puebla significa uma visita à igrejas e uma vista do vulcão Popo. 















Como as igrejas fecham por volta do meio dia e reabrem as 16, se você chegar na cidade perto da hora do almoço, vai ficar esperando. Aproveite para fazer uma refeição gostosa, experimentando a típica gastronomia poblana, como o famoso Mole Poblano, um prato de carne com um molho feito com cacau, acompanhado por uma Corona gelada.








Visitamos a Catedral, com belos altares, e a Igreja do convento de São Francisco, onde se encontra o corpo preservado do beato Sebastián de Aparício, cultuado pelos fiéis. 

Visitamos também lojas de louças e porcelanas, típicas de Puebla que são muito bonitas, dá vontade de comprar uma peça de cada.
Uma vez na cidade aproveite para experimentar uma iguaria local, o famoso “Mole Poblano”, um molho com frango  típico da cidade, que leva chocolate entre seus ingredientes.
O vulcão, no dia que fomos, estava escondido por nuvens, não deu pra ver nadinha.
No caminho, paramos em Cholula, cidade a 7 km de Puebla, para subir na grande pirâmide de Cholula, dedicada a Tláloc, que, segundo nosso guia, é a maior pirâmide em volume do mundo; foi construída no decorrer de séculos e deve ter mais de 2000 anos, com o tempo a vegetação foi tomando conta.




Quando os espanhóis chegaram a confundiram com um morro. Hoje o que se vê é um grande morro, com a igreja de Nossa Sra. dos Remédios no topo e alguns vendedores de "petiscos" mexicanos....



Uma curiosidade, Cholula também é o nome de um molho de pimenta muito bom, cujo nome foi dado em homenagem à antiga cidade; se acharem compre esse molho, eu adorei e sempre que posso adquiro algum, nos EUA também tem.

quarta-feira, 13 de janeiro de 2016

Porque viajamos?



Hoje estamos em El Calafate, Patagônia Argentina, e resolvi postar sobre porque gostamos tanto de viajar.

Muita gente não gosta de viajar, por vários motivos, pode ser porque não gostam do transtorno de pegar um avião ou ônibus, porque não querem enfrentar trânsito, porque não querem arrumar e desarrumar malas, porque acham caro, porque tem medo de voar, não gostam de tumultos... 

Mas muitas vezes, me questionam: Por quê você gosta tanto de viajar? Por quê você gasta tanto com viagem? Você viaja em todas as férias?

Viajar não é luxo, é necessidade. Sou geógrafa, o Cláudio é físico, sempre gostamos de estudar o planeta, as culturas, ter novas experiências... é uma forma de nos mantermos vivos, de fazer parte do planeta.

Pra quem ainda tem dúvidas se deveria ou não começar a se embrenhar pelas dores e delícias do turismo, aqui vão alguns bons motivos:

Viajar é enfrentar seus medos...

Quando estamos viajando passamos por situações onde, ou você enfrenta seus medos ou você vai se frustrar e gastar dinheiro à toa. Eu, uma medrosa convicta (insetos voadores, altura, lugares fechados, água...) sei bem o que é isso.

Em Fernando de Noronha, eu que não nado e por isso morro de medo de água, quando me vi diante daquele marzão azul, usei snorkel e colete salva-vidas e fui, acompanhada pelo guia, fazer flutuação. Foi incrível! Agradeci aos montes ao guia que me incentivou, porque se eu não tivesse enfrentado esse medo, não teria visto as arraias e tartarugas e tudo o mais que aquele lugar oferece.

Quando visitei o Parque Estadual Intervales, enfrentei dois medinhos: lugares fechados e altura. O parque é formado por cavernas onde passamos por horas a fio caminhando à luz de lanternas e se deliciando com todas aquelas formações incríveis. É claustrofóbico, principalmente quando apagamos todas as luzes, o escuro é quase sufocante, mas vale pena, você não conhece o verdadeiro escuro, até fazer um blackout numa caverna. No final de uma dessas cavernas, depois de caminhar mais ou menos uma hora e meia, a única saída era por uma fenda no alto de uma cachoeira, ou seja, tínhamos que subir pela vertente da cachoeira! Tive vontade de chorar, de voltar para trás, mas fui em frente e no final, apesar do pavor, estava feliz.

Nunca tive coragem de andar em montanhas russas nos parques aqui do Brasil, mas, nos parques da Disney, iria perder grande parte da diversão se não encarasse os loopings e voltas e quedas: enfrentei e me diverti.

Sempre que vamos pra alguma trilha no mato (aconteceu no Intervales, no Petar, em Manaus...) damos de cara com algum bichinho voador assustador, você grita, pula, sai correndo, xinga todo mundo, mas fazer o que, faz parte da aventura.

Tenho pavor de altura, mas quando for para Paris, terei que subir na Torre Eiffel é ou não é?

Viajar é enfrentar suas manias e suas neuras...

Quando estamos viajando sempre temos que encarar alguma situação de desconforto que, caso estivéssemos em casa, não enfrentaríamos jamais.

Eu não gosto de poeira, é algo que me incomoda, não sou neurótica por limpeza, mas evito acumular pó. No Deserto do Atacama, tudo era uma poeira só, os móveis, a roupa, o cabelo, com o vento, a poeira entrava até nos ouvidos; lá o frio também era intenso então, nada de ficar trocando de roupas, usávamos a mesma blusa empoeirada vários dias. Paciência, o lugar era lindo então tá, vamos ficar na poeira. Minha bota deve ter poeira até hoje!

Viajar é experimentar novos sabores...

Todo mundo tem alguma mania culinária né? Bem, quando se está viajando não dá pra levar isso em consideração. Geralmente você só come quando dá tempo... não adianta não querer tomar o café da manhã e depois ficar emburrado porque o almoço vai demorar. Tome o café, coma alguma coisa que dê para aguentar até a próxima refeição. Também não dá pra ficar escolhendo muito, então se não gosta da comida local, tente comprar algum industrializado no mercado para suprir a fome e tente (ao menos tente) não reclamar. Dependendo do lugar que você estiver, evite comidas de rua por mais que esteja com fome, dê preferência para restaurantes ou mercados.

Visite as feiras e os mercados ou o mercadão municipal local, olhe as bancas, as barracas, sempre vai ter algo muito diferente pra ver, seja uma fruta exótica, um produto novo para cozinha, uma caixa de chocolate diferente, marcas desconhecidas para nós. Esses locais mostram muito da cultura local, você vai ficar surpreso com o tanto de coisas que podemos aprender em um simples mercado!

A cultura alimentar é algo muito forte nas pessoas, desde criancinha; alimentos que para nós brasileiros são intragáveis, para os orientais, ou mesmo para europeus fazem parte do cardápio.Pra ser sincera, viajando por aí, vemos como nós brasileiros, pelo menos nós paulistas, somos restritivos em relação à alimentação. 

Não precisa comer carne de cavalo na Itália ou escorpião na China se não quiser ou chapolins no México, mas não critique, não esnobe nem faça cara de nojo; caso alguém ofereça, recuse com educação; com certeza nós também temos algum hábito alimentar que é estranho para os estrangeiros.

Viajar é ter experiências novas todos os dias...

Não tem erro, mesmo que você esteja numa cidade brasileira, você vai aprender algo diferente todos os dias, seja da cultura alimentar, da cultura local, do transporte público, do jeito de falar e agir das pessoas, nos mercados e lojas, tudo é um pouco (ou totalmente) diferente do seu lugar. Até os animais nos parques urbanos são diferentes, basta observar com atenção.

Não adianta falar que Nova York e São Paulo são cidades grandes e por isso você não vai ver nada novo. Esquece! Andar de metro em São Paulo, Nova York, Cidade do México ou Roma são experiências únicas e diferentes, seja no tipo do trem, na catraca, na forma de comprar os bilhetes; caminhar pelas ruas, observar a paisagem, conversar com as pessoas, tudo isso são experiências que ficarão na memória para sempre. Esteja atento a tudo, aos detalhes, às falas...

Viajar é sair da rotina...

Todos os dias você levanta cedo, toma banho, café da manhã, enfrenta o trânsito ou pega o coletivo lotado, trabalha, vai para casa... bem, quase todo dia pelo mesmo vivemos uma rotina. Eu até que gosto da minha, não tenho problemas em relação a isso, mas, quando saio de férias ou num feriado prolongado, eu quero muito mudar essa rotina.

Um quarto de hotel, café da manhã diferente, não ter horas para nada, não ter que lavar, arrumar as camas, cozinhar... é uma delícia!

Tudo isso é muito caro!!!!!

Calma, se você souber pesquisar, não tiver problemas com ambiente, com a falta de conforto, você pode conhecer o mundo sem gastar uma fortuna. Leia sites, blogs, consulte os hostels, verifique sempre as ofertas de passagens aéreas, aproveite os pontos do cartão de crédito; gosta de acampar? compre uma barraca...

Eu tenho que confessar que não ficaria em hostels e nem gosto de acampar, mas mesmo assim,conseguimos viajar pelo menos duas vezes por ano.

Se não der para viajar todos os anos,  viaje a cada dois anos, mas viaje! não fique deixando para quando aposentar ou ganhar na loteria, ou para quando os filhos estiverem crescido! Leve as crianças, você vai ver quantas famílias estão por aí curtindo a vida.

Não interessa o motivo, se tiver vontade, vá. Não perca a oportunidade, não deixe passar a vida sem conhecer o mundo, sem conhecer novos rumos, novas culturas, algumas das 7 bilhões de pessoas que compartilham esse planeta com você.

Mas... na verdade, viajamos por causa de paisagens como esta...



Como esse blog diz, não importa o lugar, O que importa é viajar!

segunda-feira, 4 de janeiro de 2016

Turismo em São Paulo - Centro Histórico – Parte II

Continuando nosso tour pelo centro histórico de São Paulo...

Largo São Francisco

Pertinho da Praça da Sé fica o Largo São Francisco, sede da famosa faculdade de direito da Universidade de São Paulo. Ao lado, a Igreja das Chagas do Seráfico Pai São Francisco onde estava tendo uma exposição de presépios, lindos.








Visão do monastério
Viaduto do Chá, Teatro Municipal de São Paulo, Prefeitura e Shopping Light

O Viaduto do Chá é uma estrutura metálica inaugurada em 1892, que ligava a antiga Rua do Chá à Rua Direita. Ficava numa área rica e era frequentado pela alta sociedade paulistana da época. Hoje, além de sistema viário, serve como ponto para fotos do Teatro Municipal.




Muitos dos prédios do centro de São Paulo foram tombados pelo patrimônio histórico e hoje abrigam lojas e empresas. Um desses prédios é o Alexandre Mackenzie, inaugurado em 1929 como sede da empresa de Energia Light, e hoje abriga o Shopping Light. No interior do shopping, além das lojas, é possível ver um pouco da arquitetura preservada. Uma boa parada para um café, banheiros...




Outro desses prédios é o Edifício Matarazzo ou Palácio do Anhangabaú, que abriga a Prefeitura de São Paulo desde 2004. Originalmente foi sede das Indústrias Matarazzo desde sua inauguração no final doa anos 30 até a década de 70.

Shopping Light ao fundo
O Teatro Municipal é um dos mais emblemáticos prédios da cidade de São Paulo. Sua construção teve início em 1903, com projeto do arquiteto Ramos de Azevedo, foi inaugurado em 1911, no auge de uma São Paulo dominada pela aristocracia cafeeira. Foi construído para a elite, para a ostentação cultural da época. Ainda bem, porque hoje podemos desfrutar dessa maravilha arquitetônica. O teatro serve de palco para inúmeras obras durante o ano. É possível fazer visitas guiadas pelo interior do teatro e também visitas espontâneas. Eu não tive a oportunidade, mas com certeza irei em breve e volto aqui pra contar como foi.



Não custa avisar né?
Na rua de trás do Teatro Municipal fica um prédio dedicado às Artes, a Praça das Artes,  sede da Escola Municipal de Música, da Escola de Dança de São Paulo, da administração da Fundação Theatro Municipal e da SP-Cine, além de sediar exposições, como a da Mafalda em 2014-2015.





Essa região retrata todo o glamour do início do século XX na cidade de São Paulo.

Galeria do Rock, Ipiranga com São João e Praça da República

Seguindo em direção à Praça da República, passamos pela Galeria do Rock, uma ode ao estilo musical, onde encontramos lojas especializadas, galerias, oficinas de tatuagens, e toda gama de produtos ligados ao Rock.


Seguindo, cruzamos com as Avenidas Ipiranga e São João... quem nunca ouviu, na voz de Caetano Veloso os versos “...Alguma coisa acontece em meu coração, que só quando cruzo a Ipiranga e a Av. São João...”, bem, acho que naquela época havia um pouco mais de magia, de glamour nesse cruzamento, hoje é só um cruzamento entre duas avenidas famosas e importantes da cidade, mas vale pela recordação da música.



Subindo a Av. Ipiranga chegamos finalmente à Praça da República, onde encontra-se a estação República do Metrô. Aos domingos, há uma famosa feira de artesanato e antiguidades. Em frente está localizada a Secretaria Estadual de Educação de São Paulo.




Tudo são flores?

Infelizmente não... nem tudo são flores.

São Paulo é enorme, tem uma população enorme e claro, tem problemas enormes também.

O centro histórico é realmente lindo! mas infelizmente também meio abandonado. 

Caminhando pelas ruas e prédios lindos, vemos também muita sujeita, muita calçada sem cuidado, muito lixo jogado pelo chão e muito morador de rua. É preciso certo cuidado para aproveitar de toda aquela história, mas esses problemas não inviabiliza um belo passeio pela região. 

Vale a pena... se for de São Paulo e ainda não conhece vá, se for de outra cidade ou Estado, venha conhecer.