Meu
desejo de conhecer Florença deu-se
nos idos da década de 80, quando eu vi, na capa do meu livro de história geral
da Sexta Série, uma foto pequena do Duomo
de Florença... pronto, sabia que um dia teria que ir naquele lugar.
A
oportunidade surgiu em 2013, e foi exatamente o que sempre imaginei: maravilhoso!
Oh
cidade mais linda, cheia de história, em cada canto, em cada esquina, um nome
conhecido da história mundial, seja numa rua, num museu, numa das dezenas de
estátuas magníficas que encontramos pelas ruas. Conhecer obras, equipamentos,
quadros de artistas que ouvimos durante a vida toda na escola, nos
documentários de TV, em livros, é realmente emocionante.
Começamos
a viagem para Florença ainda em
casa, meses antes de pegar o avião. Pesquisamos tudo que tinha para se conhecer na cidade (acho que precisaria de uns meses para ver tudo!), mas escolhemos
alguns pontos que para nós era muito importante: museus, principalmente. Compramos
os ingressos para a Galleria della
Academia e da Galleria degli Ufizzi pelos sites, muito simples e você evita
uma fila enorme para compara lá. Funciona assim: Você entra no site e escolhe o
dia e a hora para a visita; compra e imprime o voucher que receberá por e-mail. No dia da visita, com 15
minutos de antecedência, você vai até a bilheteria e troca o voucher pelo
bilhete (tem um fila para isso). Daí, é só aproveitar as maravilhas dos museus.
Dica: se puder, compre ingressos para
perto do horário de abertura dos museus, é mais vazio e você pode ver as obras
com mais calma. Veja alguns dos sites que consultamos:
Fomos
de trem rápido desde Roma até Florença (os ingressos também foram comprados no
Brasil, pelo site da Trenitalia (http://www.trenitalia.com/).
A
viagem de trem até Florença dura
mais ou menos três horas e percorre trechos lindos da Toscana cheio de girassóis.
Chegamos
perto do meio dia e fomos para o hotel, estrategicamente localizado próximo à
estação de trem.
Sem
preder tempo fomos para a praça central, ou Piazza del Duomo. E foi lá que tive a primeira visão do que tinha
visto num pequena foto no livro de história da 6ª série... o Duomo da Catedral de Santa Maria del Fiore,
quase chorei! Tirei centenas de fotos só desta igreja!
Andamos
muito pelas redondezas, almoçamos, tomamos gelatto, tiramos centenas de fotos.
Tem uma feirinha de artigos de couro, roupas, lã... uma perdição. Comprei duas
bolsinhas de couro, a preços bem
convidativos, e os echarpes também são lindos. Tudo é lindo!
Este é só uma réplica, mas olha só a quantidade de gente para admirá-lo! |
Andar pelas ruas de Florença é um passeio em si, você cruza com lojas das grifes mais famosas, restaurantes, e de repente, um monumento, ou uma estátua famosa.
Uma
coisa que chama a atenção é que os florentinos utilizam o rio Arno, que corta a
cidade para competições, canoagem, e outros esportes aquáticos, o mesmo
acontece com o rio Tibre, que corta Roma; a relação dos italianos com seus
rios, causa inveja para esta paulista que sofre por falta de água vendo o rio Tietê morrer dia a dia.
Esse é Il Porcheto, dizem que dá sorte acariciar seu focinho, pelo sim, pelo não, não custa nada né?
Num
final de tarde magnífico, eu e o Cláudio fomos até a Piazzale Michelangelo, um mirante de onde se tem a mais famosa
vista da cidade, é maravilhoso.
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