Nápoles foi o ponto
de partida para irmos à Pompéia, não
tivemos a oportunidade de conhecer a cidade, que ficará para uma próxima vez. É
possível fazer um bate-e-volta de Roma para Pompéia, mas hoje sei que valeria a pena ter ficado uns dias em Nápoles, não só para conhecer a cidade,
mas para ver outros sítios arqueológicos e o próprio Vesúvio.
Chegamos
a mais e 300 km/h em alguns momentos, fora o conforto. Seria tão legal se
tivéssemos algo parecido no Brasil... Imagina poder viajar para as principais
cidades do país de trem de alta velocidade, seria muito útil.
Na
estação de Nápoles, procuramos o guichê da Companhia
Circunvesuviana (siga as placas de sinalização, pois fica meio longe do
desembarque da estação principal), para comprar os bilhetes para Pompéia, (uma
viagem de mais ou menos 40 minutos); nos encaminhamos para a plataforma, para
pegar o trem, sentido Sorrento. Pegamos um trenzinho comum, bem surrado e
cheio, porque é usado pelos moradores locais, para ir ao trabalho que vai
parando em inúmeras estações pelo caminho.
É
quase impossível descrever a emoção que senti naquele lugar. As casas, prédios,
ruas, obras de arte estão muito bem preservados. Você vai andando pelas ruas e
imaginando como era a vida das pessoas no início da Era Cristã, há cozinhas com
fornos em perfeito estado, afrescos pintados nas paredes do interior de casa
suntuosas, há casas mais simples também, com os cômodos menores. Fomos sem
guias e fizemos um percurso bem maior, vimos muito mais coisas e sem tumulto,
além das ruínas mais comuns. Andamos por tudo (e como andamos!) as ruínas do
coliseu (se é que podemos chamar de ruínas), nos transporta aos jogos de
gladiadores que vemos nos filmes. DICA: vá com calçado confortável, boné, roupas leves e leve água.
Se
você tiver tempo, é possível visitar também as ruínas de Herculano, menor que Pompéia e que fica na Estação Ercolano – Miglio D’oro e, algo que eu queria muito ter
feito, mas não tive tempo, uma excursão em veículo apropriado até próximo à
cratera do vulcão.
Voltando
para Nápoles, também se der tempo, pegue a linha 2 do Metro e salte na Estação
Piazza Cavour, onde fica o Museu Arqueológico, que abriga as principais peças
recolhidas nas ruinas. Isso também não foi possível fazer.
Por
isso que eu disse no começo que valeria a pena mais um dia por aqui.
No
final da tarde, pegamos o trem de volta à Roma.
Magnífica e invejável jornada.
ResponderExcluirAbraços.